18 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:34
MOSSORÓ
DA REDAÇÃO
26/04/2019 10:00
Atualizado
26/04/2019 10:12

População concorda que a prefeitura precisa arcar com obrigações antes do MCJ

Muitas pessoas se manifestaram nas redes sociais e demonstraram apoio a decisão da justiça que determinou que a prefeitura não efetue qualquer pagamento a atração musical do MCJ até que se resolva, por completo, o pagamento dos servidores das empresas terceirizadas, que estão em atraso.
A prefeitura realizou o lançamento da programação do MCJ, que contará com grandes atrações, nesta quarta-feira (24), durante evento no Memorial da Resistência.

Após divulgação da notícia sobre a decisão do Juiz Wladimir Paz de Castro, da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte, com relação ao Mossoró Cidade Junina de 2019, a população se manifestou nas redes sociais.

A justiça determinou que a Prefeitura Municipal de Mossoró não efetue qualquer pagamento a atração musical do MCJ até que se resolva, por completo, o pagamento dos servidores das empresas terceirizadas.

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Apesar de gostarem do evento, nas redes sociais, muitas pessoas demonstraram apoio a decisão do juiz, dizendo que a prefeitura precisar arcar, primeiramente, com suas obrigações, antes de promover grandes festas na cidade.

“Isso todo ano tem, mas que sirva de lição e que a população abra os olhos que diante de uma festa milionária, tem pessoas que estão sem receber por vários meses.”, comentou Darly Alves.

A leitora Monalisa Melo disse o juiz está certo em proibir. Contudo, ela acredita que a prefeitura conseguirá reverter a decisão e realizar a festa, mesmo sem cumprir com as obrigações trabalhistas.

 “Que sejam cumpridas todas as obrigações. Quantas famílias estão sem receber? Mas sei que não dá em nada. É sempre assim. Essa conversa vai até um dia antes das comemorações e, no dia seguinte, segue normalmente”, lamentou.

Embora as verbas da cultura e da infraestrutura sejam diferentes a população entende que não adianta fazer uma festa grandiosa e mostrar uma cidade “caindo aos pedaços”, é o que diz a Ana Paula Viana.

“O ideal não é só pagar os terceirizados e sim tapar os buracos da cidade. Do que adianta fazer uma festa se a cidade está caindo os pedaços? Parabéns a justiça!”.

Contudo, a quem acredite que a decisão não faz sentido. O advogado Diego Soares acredita que essa decisão abre precedentes para que as empresas só possam começar a funcionar se, antes, pagar os direitos trabalhistas dos futuros funcionários.

“Sinceramente tá virando uma bagunça. O que tem uma coisa a ver com outra? Deveriam as empresas serem proibidas de abrir enquanto não pagarem as verbas trabalhistas dos funcionários.”, argumentou.

Já Luara Santos lamentou a decisão, dizendo que a não realização do evento tira dos comerciantes a oportunidade de movimentar seus comércios.

“Uma pena, pois a economia da cidade melhora. Essa época de “festa” coloca muita comida na mesa de feirantes que esperam todo o ano por esse evento para poder sustentar sua família ou melhorar sua condição financeira”.

Entre aplausos e discordância, a maior parte dos comentários nas redes é a favor da decisão. Embora a população saiba que o Mossoró Cidade Junina movimenta a economia da cidade, ela já está cansada da valha polícia do “Pão e Circo”, sabendo que Mossoró precisa de cuidados urgentes em área mais essenciais.

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