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POLÍCIA
Da redação
05/09/2017 06:49
Atualizado
12/12/2018 21:46

Acusada de mandar matar Cabo Rangel tem pedido de liberdade negado no TJ

Rita de Cássia é ex mulher do policial militar e teria articulado junto com pistoleiros para cometer o crime. Agora ela alega constrangimento ilegal na prisão e pediu ao TJ para ser solta
Uma decisão no TJRN negou o pedido movido pela defesa de Rita de Cássia Medeiros Alves Rangel, apontada como a mentora da execução de seu ex-companheiro, um policial militar José Alves da Costa Rangel, e presa preventivamente desde o dia 8 de junho de 2016.

Cabo Rangel foi surpreendido por pistoleiros e morto em abril de 2016 na zona norte de Caicó. Rita teria se articulado com o assaltante Valdinez Fernandes do Santos (foto acima), por telefone, para matar o marido José Alves da Costa Rangel. Esta ligação foi descoberta mediante quebra de sigilio telefonônicos.

Valdinez Fernandes teria agido em parceria com Pablo Medeiros Conforte, também conhecido como “Godói”, e Thiago Medeiros Conforte, chamado de “Thiago Cigarro”, para executar a tiros o policial militar Edinaldo da Costa Rangel.

Diante dos fatos, a justiça decretou a prisão preventiva de Ritá de Cássia. Ela se encontra presa em Jucurutu, que fica perto de Caicó. Através de seus advogados, recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado para ganhar liberdade, alegando constrangimento ilegal.

O julgamento é relacionado ao Habeas Corpus, que alegava a existência de um suposto “constrangimento ilegal” por parte do Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Caicó, pela prática do crime de homicídio, previsto no artigo 121 do Código Penal.

No entanto, a decisão considerou que, no caso dos autos, pelo menos no atual momento processual, os documentos trazidos aos autos não são capazes de demonstrar o apontado constrangimento ilegal, já que a fundamentação do julgamento inicial, que decretou a custódia preventiva, se apresentaria plausível.

Ainda segundo a decisão no TJRN, a necessidade de garantir a ordem pública é fundamento cabível ao decreto preventivo, quando a situação particular da hipótese demonstrar a real necessidade.

A prisão em abril do ano passado se deu quando uma equipe de policiais civis de Caicó, com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal, prendeu dois foragidos da justiça: Pablo Medeiros Conforte, também conhecido como “Godói”, e Thiago Medeiros Conforte, chamado de “Thiago Cigarro”, suspeitos de executar o policial militar Edinaldo da Costa Rangel.

No momento da prisão, os dois estavam escondidos na cidade de Luziânia, em Goiás (GO), mas negaram a participação no crime. No entanto, apontaram Rita de Cássia Medeiros, viúva do policial militar, como sendo a mentora da execução e afirmaram que o autor do homicídio teria sido outro homem, que foi preso em Jucurutu.

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