18 ABR 2024 | ATUALIZADO 14:44
POLÍTICA
Da redação
10/10/2016 09:23
Atualizado
13/12/2018 04:12

A incoerência de Robinson

Robinson revelou que seu desejo era apoiar Rosalba nas eleições desse ano. Talvez ele não lembre, mas rompeu com a mesma Rosalba em outubro de 2011, quando era vice-governador, alegando que estava cansado de ser “humilhado e usado"
Assessoria
O governador Robinson Faria tem se revelado um poço de contradições. No início desse ano, afirmou categoricamente que apoiaria o projeto de reeleição do prefeito Francisco José Júnior, independente da popularidade ou condições adversas enfrentadas pelo gestor mossoroense.

“Sou amigo dos meus amigos”. “Tenho uma história política de gestos e coerência”. “Vamos estar juntos pra ganhar ou pra perder”. Essas foram algumas das frases proferidas por Robinson ao longo desse ano, antes do processo eleitoral ser iniciado.

Hoje, o discurso mudou. E como mudou. O governador não só deixou de vir a Mossoró ao longo de toda a campanha, como agora revelou que o seu desejo era apoiar a ex-rival Rosalba Ciarlini.

O mundo dá voltas. Na política, voltas aceleradas, muitas vezes. Talvez Robinson não lembre, mas rompeu com Rosalba em outubro de 2011, quando era vice-governador, alegando que estava cansado de ser “humilhado, usado e descartado” pelo “casal que comandava o Estado”, leia-se Rosalba Ciarlini e Carlos Augusto, o então todo poderoso primeiro-cavalheiro.

Desde que foi eleito governador, Robinson, por inúmeras vezes, atribuiu sua vitória ao povo de Mossoró e ao apoio recebido pelo prefeito Francisco José Júnior. Antes da eleição, apressava-se em direcionar críticas à Rosalba. Passou três anos percorrendo o Estado e apontando as inúmeras falhas da gestora mossoroense à frente do Governo do RN. O que mudou? O tempo trará as respostas. 2018 é logo ali.
 

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário