10 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:10
ECONOMIA
Da redação
02/08/2016 07:29
Atualizado
14/12/2018 01:11

Produção Industrial cresceu 1,1% em junho, aponta IBGE

Entre os setores, a principal influência positiva veio de veículos automotores, reboques e carrocerias. Isso intensificou a expansão de 5,5% verificada no mês anterior.
A produção industrial cresceu 1,1% em junho de 2016 se comparado ao mês de maio na série com ajuste sazonal. É o quarto resultado positivo seguido nesse tipo de comparação, acumulando crescimento de 3,5% nesse período.
 
Mesmo assim, a indústria recuperou apenas parte da perda registrada ao longo de 2015 e ainda encontra-se 18,4% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.

Se comparado a junho de 2015 a indústria recuou 6,0% (série sem ajuste sazonal). É a 28ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde junho de 2015 (-2,5%).
 
Os índices do setor industrial também foram negativos tanto para o fechamento do segundo trimestre de 2016 (-6,7%), como para o acumulado dos seis primeiros meses do ano (-9,1%), ambas as comparações contra iguais períodos de 2015.
 
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com a queda de 9,8% em junho de 2016, acelerou o ritmo de perda frente ao registrado em maio (-9,5%) e assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%).
 
Frente a maio, 18 dos 24 ramos investigados aumentaram sua produção
 
O crescimento de 1,1% da atividade industrial na passagem de maio para junho de 2016 teve perfil disseminado de taxas positivas, alcançando as quatro grandes categorias econômicas em 18 dos 24 ramos pesquisados.
 
Entre os setores, a principal influência positiva veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,4%). Isso intensificou a expansão de 5,5% verificada no mês anterior.

Outras contribuições positivas importantes vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,7%); metalurgia (4,7%); confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,8%); artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (10,8%); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,4%); e produtos de borracha e de material plástico (2,4%).

Entre os seis ramos com queda na produção, os desempenhos mais significativos foram produtos alimentícios (-0,7%); bebidas (-2,6%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%); e celulose, papel e produtos de papel (-2,0%).

Bens de consumo semi e não-duráveis (1,2%), bens de consumo duráveis (1,1%) e bens intermediários (0,5%) também cresceram. O primeiro eliminou a perda de 1,9% acumulada nos meses de abril e maio. O segundo registrou expansão de 7,2% nos dois últimos meses. Já o terceiro voltou a crescer, após recuar 0,5% no mês anterior.

Com informações do IBGE

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