30 DEZ 2025 | ATUALIZADO 16:26
ESTADO
COM INFORMAÇÕES DO G1RN
30/12/2025 15:26
Atualizado
30/12/2025 15:26

Dois banhistas são atacados por piranhas no Rio Piranhas-Açu

Dois banhistas foram atacados por piranhas no Rio Piranhas-Açu, próximo à ponte Felipe Guerra, em Assú, na tarde de sábado (28). Um dos feridos, o mecânico Manoel de Melo, relatou que os ataques aconteceram em uma área rasa do rio. Ele sofreu um ferimento no pé, após o ocorrido, os banhistas deixaram a água. Segundo o biólogo Rodrigo Costa Goldbaum, professor da Ufersa, os ataques são mais comuns nesse período por causa da reprodução das piranhas, que protegem seus ninhos localizados principalmente nas margens com vegetação. Casos semelhantes já haviam sido registrados na região anteriormente.
Dois banhistas foram atacados por piranhas no Rio Piranhas-Açu, próximo à ponte Felipe Guerra, em Assú, na tarde de sábado (28). Um dos feridos, o mecânico Manoel de Melo, relatou que os ataques aconteceram em uma área rasa do rio. Ele sofreu um ferimento no pé, após o ocorrido, os banhistas deixaram a água. Segundo o biólogo Rodrigo Costa Goldbaum, professor da Ufersa, os ataques são mais comuns nesse período por causa da reprodução das piranhas, que protegem seus ninhos localizados principalmente nas margens com vegetação. Casos semelhantes já haviam sido registrados na região anteriormente.

Dois banhistas foram atacados por piranhas enquanto se banhavam no Rio Piranhas-Açu, próximo à ponte Felipe Guerra, no município de Assú, no Oeste do Rio Grande do Norte. O caso aconteceu na tarde do sábado (28), por volta das 13h. 

Segundo o Portal G1RN, um dos feridos, o mecânico Manoel de Melo, relatou que outro banhista havia sido atacado minutos antes. Segundo ele, a vítima chegou a mostrar o ferimento e comentou que acreditava ter sido mordida por uma piranha pequena.

Logo em seguida, Manoel também entrou na água e foi mordido em uma área rasa do rio. “Eu ainda estava no raso quando senti a fisgada”, contou. O ferimento atingiu o pé direito, próximo ao dedo mindinho. Ele afirmou que não conseguiu ver o peixe no momento do ataque e não procurou atendimento médico. Após os ataques, os banhistas deixaram o local.

A Prefeitura de Assú informou que não havia sido notificada oficialmente sobre o ocorrido.

Casos semelhantes já foram registrados anteriormente na região. Em janeiro de 2024, pelo menos seis ataques de piranhas foram noticiados no município.

De acordo com o biólogo e professor do Departamento de Biociências da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Rodrigo Costa Goldbaum, esse tipo de ocorrência é mais comum nesse período devido à reprodução das espécies. Segundo ele, as piranhas constroem ninhos para depositar os ovos e protegem seus filhotes, adotando um comportamento territorial.

“Quando as pessoas se aproximam desses locais sem saber, acabam sendo atacadas”, explicou o professor. Os ninhos costumam ser feitos principalmente nas margens de rios e açudes, em áreas com vegetação.

O especialista também destacou que a retirada da vegetação das margens pode aumentar os ataques, já que reduz os locais adequados para reprodução e aproxima os animais dos humanos. Para ele, estudos e ações de ordenamento por parte do poder público poderiam ajudar a minimizar os incidentes.

Segundo o advogado e pesquisador de história regional Gregório Celso Macêdo, o nome do Rio Piranhas-Açu tem origem justamente na grande quantidade de piranhas que habitavam a região, conforme registros do Dicionário Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.


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