08 DEZ 2025 | ATUALIZADO 17:35
ESTADO
07/08/2025 23:00
Atualizado
08/08/2025 07:40

“Não existe pessoas com síndrome da Turbina Eólica na Serra do Mel-RN”

A informação é do presidente da Câmara Municipal de Serra do Mel-RN, vereador Jeú Costa, durante reunião nesta terça-feira, 5, com representantes do Governo Federal, para tratar da Ação Civil Pública movida pela CUT, FETARN e a Igreja Católica contra a Voltália, exigindo indenização de R$ 106 milhões. Esta ação civil pública, se aceita for pela justiça, inviabiliza o funcionamento de 28 dos 36 parques eólicos da Serra Mel, e abre precedentes potencial contra a produção de energia eólica no Brasil.
A informação é do presidente da Câmara Municipal de Serra do Mel-RN, vereador Jeú Costa, durante reunião nesta terça-feira, 5, com representantes do Governo Federal, para tratar da Ação Civil Pública movida pela CUT, FETARN e a Igreja Católica contra a Voltália, exigindo indenização de R$ 106 milhões. Esta ação civil pública, se aceita for pela justiça, inviabiliza o funcionamento de 28 dos 36 parques eólicos da Serra Mel, e abre precedentes potencial contra a produção de energia eólica no Brasil.
Foto: Pedro Honorato

O presidente da Câmara Municipal de Serra do Mel, vereador Jeú Costa, disse que não existe pessoas com “síndrome da turbina eólica”, como alega a Ação Civil Pública movida pela Cut, Fetarn e a Igreja Católica (SAR), contra a Voltália, querendo a criação de um fundo financeiro de R$ 106 milhões para ser gerido pelos advogados destas instituições e o Ministério Público.

Na Ação Civil Pública, além da doença da turbina eólica, a Cut Fetarn e SAR, alegam que os moradores da Serra do Mel foram enganados quando assinaram contratos com a Voltalia e que, em função da geração de energia eólica, as abelhas sumiram, prejudicando a produção de mel, reduziu a produção de caju e castanha e suprimiu a mata nativa.

“Nada disto está acontecendo na Serra do Mel”, assegura Francisco Erinaldo, o Pedrão da Vila Acre, colono e presidente do Partido dos Trabalhadores de Serra do Mel, acrescentando que “o que está por trás disto são os R$ 106 milhões que querem arrancar da Voltalia, mesmo que para isto prejudique mais de mil colonos da Serra do Mel.

Pedrão fala que ao contrário do que consta na Ação Civil Pública, a qualidade de vida na Serra do Mel melhorou muito com a chegada da Voltalia. Sobre os contratos, o colono, poeta, advogado Crispiniano Neto, disse que foi bem elaborado, com ganho social. “Todos os colonos recebem indenização por igual, tendo ou não catavento no lote”, diz.

A classe política da Serra do Mel, oposição e situação, se unirão em defesa dos 98% dos colonos da Serra do Mel que não assinaram e não autorizaram a CUT, FETARN e Igreja Católica (SAR) acionar a Justiça contra a Voltalia. “Aqui estão todos de mãos dadas”, diz Jeú Costa, destacando, inclusive, a importância deste ato em benefício do município.

Veja o que dia Pedrão da Vila Acre AQUI e  AQUI

Veja o que diz Jeú Costa AQUI.

Nesta terça-feira, 5, Associação de Energia Renovável Potiguar convocou os colonos de todas as vilas da Serra do Mel para sentar à mesa com Secretária Nacional de Diálogos Sociais e Articulações de Políticas Públicas, Kenarik Boujikian, da Presidência da República, no Plenário da Câmara Municipal, para discutir o assunto com clareza. A reunião contou com representações do Ministério do Meio Ambiente, Minas e Energia, Desenvolvimento Agrário, INCRA, secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (SEDRAF) e as autoridades politicas do município, tanto de situação como de oposição.

Segundo Marcos Victor, coordenador da Associação Energia Renovável Potiguar, os colonos da Serra do Mel estão mostrando, com clareza, que os contratos que firmaram com a Voltalia são importantes do ponto de vista social, meio ambiente, produção família, pois prevê a distribuição dos dividendos pagos pela eólica (s) por igual entre os colonos das vilas.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário