A tragédia envolvendo a queda de um girocóptero em Grossos- RN,litoral da região costa branca, nesta segunda (21), deixou dois mortos, trata-se de Flavius Neves e Geraldo Francisco da silva. O acidente trouxe à tona uma série de preocupações sobre as normas de segurança de aeronave de pequeno porte.
Segundo a ANAC (Agência Nacional de aviação civil) o girocóptero é uma aeronave que possui assas rotativas e que depende da ação do ar quando está em movimento e diferente dos helicópteros, o rotor do girocóptero gira de forma independente do motor. Essas aeronaves possuem autorrotação devido à aerodinâmicado movimento, segundo a Abul (Associação Brasileiras de pilotos de aeronaves leves).
A propulsão desse tipo de aeronave é realizada por uma hélice convencional movida por um motor.
Girocóptero precisa de licença e cursos de formação parapilotagem, apesar de ser considerado de fácil manuseio.
Essa aeronave é considerada de fácil pilotagem, possuindo o painel de instrumentação e de customização. Facilitando a escolha do tipo de motor e adição de equipamentos como GPS por exemplo. Além disso, o girocóptero não necessita de hangares (Estrutura que protege aeronaves), podendo ser armazenado em casa e transportado por reboque.
Apesar de toda acessibilidade não é permitido pilotar sem a licença de Piloto Privado (LPP) que autoriza voos recreativos e pessoais ou licença de piloto comercial (LPC) que libera voos profissionais e comerciais,ambas emitidas pela a ANAC.
A vítima Flavius neves afirmou que o Girocoptero é uma aeronave mais segura que as demais em entrevista recente para uma página de registro aéreos da cidade de Assu-RN. Mas, Segundo a ANAC o girocoptero é classificado como uma aeronave aerodesportiva, utilizada principalmente a atividades de recreação e lazer.
Essa classificação leva a um conjunto de regulamentações mais simples e menos rigorosas do que para aeronaves de transporte comercial ou profissional, como helicópteros e aviões.