09 DEZ 2024 | ATUALIZADO 12:19
SAÚDE
16/10/2024 18:31
Atualizado
16/10/2024 18:31

Ministério da Saúde intensifica mobilização nacional no enfrentamento à dengue

A pasta vem realizando reuniões online diárias com estados e municípios para coordenar ações e garantir a implementação de medidas preventivas contra a doença. O foco das reuniões é a apresentação e discussão do Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses, lançado em setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. O plano do Ministério da Saúde está estruturado em 6 eixos principais: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação para emergências e comunicação com participação comunitária.
A pasta vem realizando reuniões online diárias com estados e municípios para coordenar ações e garantir a implementação de medidas preventivas contra a doença. O foco das reuniões é a apresentação e discussão do Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses, lançado em setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. O plano do Ministério da Saúde está estruturado em 6 eixos principais: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação para emergências e comunicação com participação comunitária.

Em mais uma ação para enfrentar a dengue, o Ministério da Saúde vem realizando reuniões online diárias com estados e municípios para coordenar ações e garantir a implementação de medidas preventivas contra a doença.

As videoconferências, lideradas pelo secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Cunha, reúnem gestores e técnicos locais da vigilância epidemiológica e da assistência à saúde.

O foco das reuniões é a apresentação e discussão do Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses, lançado em setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O plano foi elaborado com a colaboração de pesquisadores, gestores e técnicos de saúde, além de profissionais que atuam diretamente nas comunidades, em especial nas áreas de maior vulnerabilidade social.

Agora em outubro, o Ministério da Saúde preparou uma extensa agenda de reuniões, começando pelos estados do Sul. Nesse primeiro momento, estão sendo convocados os estados e seus respectivos municípios com mais de 100 mil habitantes.

"A dengue já é nossa conhecida há 40 anos. Sabemos como diagnosticar e tratar. E estamos trabalhando para que mais vidas não sejam perdidas", destacou Cunha, enfatizando a necessidade de preparar o sistema de saúde com antecedência e assegurar o fornecimento de insumos.

Estratégias e tecnologias inovadoras

O plano do Ministério da Saúde está estruturado em 6 eixos principais: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação para emergências e comunicação com participação comunitária. Entre as estratégias mais inovadoras, destacam-se a liberação de mosquitos machos estéreis para reduzir a população do Aedes aegypti.

Além disso, a pasta também aposta no uso de tecnologias como o programa Infodengue, que monitora surtos com base no consumo de medicamentos, proporcionando uma resposta mais rápida e eficaz.

A expansão dessas tecnologias, em parceria com a Fiocruz, já está em andamento em locais como Niterói (RJ), e em municípios de Pernambuco e Santa Catarina, com previsão de alcance em 35 cidades até 2025.

Investimentos e mobilização social

Para 2025, o Governo Federal deve aplicar cerca de R$ 1,5 bilhão para aquisição de vacinas contra a dengue, insumos laboratoriais para testagem das arboviroses, insumos para controle vetorial, campanhas de comunicação, além de suporte aos municípios para custeio assistencial. Os insumos e custeios serão distribuídos aos estados conforme demanda.

A participação da sociedade é fundamental no controle da dengue. A campanha "Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora" busca engajar a população na eliminação de criadouros do mosquito em suas residências. Além disso, o trabalho dos agentes comunitários de saúde será intensificado para reforçar a conscientização.


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