A equipe da APAMIM, sob a coordenação de Larizza Queiroz, trabalha dia e noite para conseguir mais profissionais, insumos, EPIs, equipamentos e medicamentos para antecipar a abertura de mais leitos no Hospital de Campanha São Luiz, em Mossoró-RN.
Esta é a parte da missão dada pelo Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho, em Termo de Ajustamento de Conjunta (TAC) assinado mês passado e que atribuiu responsabilidades também ao Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Mossoró.
Cabe a APAMIM, em parceria com o Governo do Estado (repasse mensal de R$ 633 mil por 4 meses) e a Prefeitura de Mossoró (repasse mensal de R$ 594 mil por 4 meses) abrir 35 leitos de UTI e 65 leitos de UCI para atender pacientes com covid-19.
UTI é Unidade de Terapia Intensiva
UCI é Unidade de Cuidados Intermediários (Semi UTI).
O processo de abertura de leitos começou oficialmente no dia 1º de maio, com uma UTI de 10 leitos e uma UCI com 15 leitos. A UTI foi rapidamente ocupada por pacientes de Mossoró e região. No final de semana passado, foi aberto outra UTI, com 10 leitos.
Novamente, em menos de 24 horas, os dez leitos foram ocupados.
Estava previsto a abertura de outros 10 ou 20 leitos de UCI nesta segunda-feira, 11, porém dificuldades de contratação de médicos, compra de insumos, EPIs e medicamentos levaram os gestores da APAMIM a trabalhar com a possibilidade de ampliar o número de leitos covid-19 no HCSL nesta terça-feira, 12.
MISSÃO I DA APAMIM
A Apamim está sob intervenção judicial desde outubro de 2014, com uma Junta de Intervenção com a missão de reabrir e estruturar o Hospital Maternidade Almeida Castro, para atender uma população de mais ou menos 70 cidades da região.
Este trabalho está em andamento, já tendo sido aberto quase 200 leitos, fazendo média de 20 partos ao dia, cerca de 7 mil ao ano. A estrutura é custeada pelo SUS, com contrapartida do Governo do Estado e da Prefeitura de Mossoró.
MISSÃO II DA APAMIM
Arrendar e abrir o Hospital São Luiz para atender pacientes com covid-19 durante a pandemia. O contrato foi assinado no final de abril, com o início das atividades no dia 1º de maio. O trabalho deve seguir pelos meses de junho, julho e agosto.
A meta é abrir 100 leitos, sendo que 65 de UCI e 35 de UTI, com recursos do SUS (diária de UTI de 1.600 reais e diária de UCI de 1.500 reais), com contra partida mensal de R$ 633 do Governo do Estado e de 594 mil da Prefeitura de Mossoró.
O trabalho tem a frente a interventora Larizza Queiroz e a fiscalização da aplicação correta dos recursos ficou a cargo dos promotores de justiça do Ministério Público Estadual, Federal e também do Ministério Público do trabalho