Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) estão tentando minimizar os efeitos negativos do óleo recolhido nas praias do litoral do Nordeste.
Eles criaram uma técnica que transforma o óleo em um tipo de carvão granulado, que pode ser usado como mistura para asfalto e blocos de construção, como explica a professora Zenis Novais.
Segundo a professora, o projeto de compostagem adiciona álcool, etanol e acetona no óleo achado nas praias e que, para fazer a mistura, é usada uma betoneira.
O governador da Bahia, Rui Costa, informou que todo o material que for recolhido nas praias do estado será processado e reciclado por uma empresa especializada.
Em todo o litoral nordestino, já foram recolhidas mais de 900 toneladas de petróleo cru. Mais de 2 mil quilômetros de costa foram poluídos com o material, que também atingiu mangues e corais.
Atualmente, mais de 200 localidades litorâneas registram presença de óleo cru. De acordo com o governo da Bahia, novas manchas apareceram na terça-feira (22) no litoral sul do estado.