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NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO O POVO
16/10/2019 09:42
Atualizado
16/10/2019 09:44

Bombeiros confirmam segunda morte em queda de edifício de Fortaleza

Até as 9h desta quarta-feira (16) o número oficial era de dois mortos, nove pessoas resgatadas com vida e outras nove ainda desaparecidas.
Bombeiros confirmam segunda morte em queda de edifício de Fortaleza.
FOTO: SISTEMA VERDES MARES

Nesta quarta-feira (16) o Corpo de Bombeiros confirmou a segunda morte causada pelo desabamento do Edifício Andrea, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza. O corpo de uma mulher foi encontrado durante a madrugada e ainda está nos escombros.

Até as 9h, o número oficial era de dois mortos, nove pessoas resgatadas com vida e outras nove ainda desaparecidas.

Além dos moradores, um trabalhador da área de manutenção de ar-condicionado e o zelador do prédio foram incluídos na lista de pessoas ainda não encontradas.

O trabalho de buscas aconteceu durante toda a madrugada e segue na manhã de hoje. Já são mais de 20 horas de trabalho. A remoção dos escombros deverá durar, no mínimo, sete dias. A primeira morte confirmada é de Frederick Santana dos Santos, 30 anos.

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De acordo com o comandante Eduardo Holanda, do Corpo de Bombeiros, responsável pela operação de resgate, as equipes permanecem nos locais alarmados pelos cães como de possíveis vítimas.

"Estamos fazendo ainda usando ferramentas de baixo impacto, evitando o maquinário pesado porque pode trazer instabilidade para o local e consequentemente diminuir a possibilidade de resgatar as pessoas", afirmou.

"Durante a madrugada trabalhamos com mais bombeiros do que durante o dia (de ontem). Hoje vamos aumentar nosso poder operacional e só vamos parar a operação quando todas as vítimas forem resgatadas", continuou o responsável pela operação.

Ele explica que, como toda estrutura colapsada, são muitos detritos e escombros que atrapalham a visão dos profissionais de resgate.

"É um trabalho manual. Não podemos usar máquinas. Por isso usamos muito da técnica dos nossos Bombeiros. Temos 50 bombeiros especializados em ocorrências desse tipo. Eles estão na linha de frente. A grande complexidade desse tipo de operação é que temos que ter muita paciência e técnica", conclui o comandante Eduardo Holanda.


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