01 DEZ 2024 | ATUALIZADO 10:08
SAÚDE
Cezar Alves
10/03/2015 10:09
Atualizado
12/12/2018 19:36

Diretores esperam normalizar Hospital da Mulher em 10 dias

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Novo diretor geral Alexandre Arruda acredita que o Governo do Estado vai pagar as cooperativas ainda esta semana

Os novos diretores do Hospital da Mulher Maria Parteira, em Mossoró, acreditam que em dez dias será possível normalizar o atendimento, trazendo alívio para o Hospital Maternidade Almeida Castro, que está superlotado.

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Em entrevista coletiva no final da manhã desta terça-feira, 10, os ex diretores explicaram porque pediram exonerações. Inavan Lopes e Manoel Nobre disseram que dirigir o Hospital da Mulher requer muito tempo e dedicação e que estavam cansados.

Ainda conforme Inavan Lopes, a diretoria que pediu para sair havia enfrentado superlotação ano passado, quando o Hospital Maternidade Almeida Castrou fechou no mês de agosto, deixando toda a demanda de partos de alto risco no Hospital da Mulher.

Neste período de mais ou menos dois meses, segundo o então diretor médico Manoel Nobre, pelo menos três bebes morreram nas barrigas das mães por não ter onde nascer. Com o retorno das atividades de obstetrícia na Maternidade Almeida Castro, o cenário mudou.

Agora é o inverso. Com as dificuldades enfrentadas devido aos atrasos por parte do Governo do Estado as empresas prestadoras de serviços no Hospital da Mulher: Cam, Neoclínica, Sama, Cooperfiso e NGO, praticamente a unidade parou de fazer procedimentos.

O governo do estado deve mais de três meses de serviços prestados pelas cooperativas de clínicos, fisioterapeutas, anestesiologistas, obstetras entre outras. "O governo pagou de janeiro a 18 de novembro de 2014. De lá pra cá está atrasado", destaca Alexandre Arruda.

Além do atraso no pagamento das empresas prestadoras de serviços, Inavan Lopes acrescentou que enfrentam também desabastecimento de insumos e principalmente medicamentos. O quadro no Hospital da Mulher continua crítico, porém com previsão de solução.

Ao menos é o que afirma o médico Alexandre Arruda, que teve seu nome publicado no Diário Oficial do Estado como novo diretor geral do Hospital da Mulher de Mossoró sábado passado. “Espero que a cooperativa dos médicos seja paga ainda esta semana”, destaca.

Sobre o desabastecimento, Alexandre Arruda disse que nos próximos dias este problema já vai está sendo sanado, ao menos foi o que lhe foi garantido por parte do Governo do Estado.

Os novos diretores propõem autonomia financeira a Secretaria Estadual de Saúde como um dos meios para evitar desabastecimentos de insumos e até alguns tipos de medicamentos.

 

Procedimentos de obstetrícia

O Hospital da Mulher e o Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró, precisam funcionar adequadamente para atender a uma demanda de partos de mais ou menos 700 por mês.

O Hospital da Mulher, que é custeado pelo Governo do Estado e o Sistema Único de Saúde, tem capacidade para fazer até 120 procedimentos por mês.

Já o Hospital Maternidade Almeida Castro, que está em processo de reestruturação, atualmente suporta fazer até 450 partos por/mês, podendo chegar a 600 quando concluir a reestruturação.

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