O governo do estado se comprometeu em contratar uma cooperativa de médicos para atuar no Pronto Socorro Pediátrico do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, mesmo não sendo de responsabilidade do Governo do Estado os atendimentos de baixa e média complexidade. Desde o início da manhã desta segunda-feira (03), o setor está com atendimento parado por falta de médicos.
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Por falta de médico, Pronto Socorro Pediátrico do HRTM para atender nesta segunda, 3
A informação foi confirmada ao MOSSORÓ HOJE pelo diretor da unidade hospitalar, Jarbas Mariano, na tarde desta segunda-feira, 3.
Segundo Jarbas, o governo entrou em contato e se comprometeu a pagar o serviço, que atende, também, uma demanda que seria da Prefeitura de Mossoró. O HRTM atende não só a população de Mossoró, mas de toda a região Oeste do Estado.
O diretor Jarbas Mariano explicou como foi possível manter aberta o pronto socorro pediátrico do HRTM.
"Dois meses após assumir a direção do HRTM, junho de 2015, fiz a abertura de um processo para contratação de pediatras, pq já vislumbrava essa situação vivenciada no momento. Pois bem, percorremos todos os trâmites burocráticos e paramos na falta de orçamento. Hoje, após uma conversa entre o secretário de saúde, Dr George Antunes e o governador Robinson Faria, esse orçamento foi dado. Graças a Deus teremos a solução de um problema antigo no HRTM, falta de pediatras".
Em reportagem publicada no portal MOSSORÓ HOJE neste domingo, 02, Jarbas disse que, tecnicamente, o dever do Hospital Regional Tarcísio Maia é atender os casos de emergência e urgência e a parte de atendimento de baixa e média complexidade é de responsabilidade da prefeitura de Mossoró.
Como a prefeitura não oferece este serviço de pediatria para atendimentos de menor gravidade nas Unidade de Pronto Atendimento do Municípipo, o Pronto Socorro Pediátrico do HRTM estava fazendo este serviço.
"Só que agora ficamos sem pediatras e não tivemos outra opção", acrescentou Jarbas Mariano.
No total, haviam seis pediatras atendendo no HRTM, mas três se aposentaram. É o caso de Elizabete, Silvia e Wellington. Já a pediatra Sheila está de licença. A Dra. Brenda pediu exoneração. Uma das razões foi as condições de trabalho.
Os dois médicos pediatras restantes ficaram responsáveis, segundo Jarbas Mariano, pelas internações na Clínica Pediátrica.