O lixador João Avelino Galvão Rosa, de 29 anos, foi condenado a 14 anos de prisão nesta quarta-feira, 123, pelo assassinato de Bruno Diógenes Oliveira, na época com 20 anos, no dia 24 de novembro de 2007, no bairro Abolição IV, zona oeste de Mossoró.
O outro acusado deste mesmo crime, Wagner Galvão Rosa, de 36 anos, foi absolvido pelo Tribunal do Júri Popular presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Ele havia sido denunciado por dado fuga ao irmão João Avelino Rosa após este matar Bruno Diégenes.
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Em seu depoimento, Wagner Rosa disse que realmente deu fuga ao irmão do local do crime, porém ressaltou que chegou ao local não com intenção de matar Bruno. Ele disse que estava indo para casa e no caminho o irmão pediu para conversar com Bruno sobre um cordão.
João Rosa teria comprado um cordão de ouro a Bruno e descobriu que o cordão era falso e no dia pediu para o irmão parar o carro na casa de Bruno para desfazer o negócio. Houve uma forte discussão e João Rosa terminou matando Bruno.
No julgamento, o promotor de Justiça Lúcio Romero fez uma ótima exposição, mostrou as provas técnicas que incriminam João Rosa na morte de Bruno e a necessidade da sociedade aplicar uma punição exemplar, ou seja, condena-lo por homicídio qualificado.
Ainda dentro do prazo de 90 minutos, o promotor Lucio Romero destacou que a função do Ministério Público é fazer justiça e não acusar. Ressaltou que no processo não havia provas contra o soldador Wagner Rosa e pediu que o Conselho de Sentença o absolvesse.
O advogado de defesa Otoniel Maia de Oliveira Junior segurou tese de legítima defesa para João Rosa e de negativa de negativa de autoria para Wagner Rosa.
O Conselho de Sentença decidiu por aceitar a tese do promotor de Justiça, para condenar João Rosa por homicídio qualificado. Diante dos fatos, o juiz Vagnos Kelly aplicou pena de 14 anos de prisão. Quanto a Wagner Rosa, o Conselho de Sentença decidiu por absolve-lo.
João Rosa poderá recorrer da sentença em liberdade.