07 OUT 2024 | ATUALIZADO 12:16

COLUNA ESPLANADA

  [COLUNA ESPLANADA] Lula da Silva (PT) vai se aproximar de empresários do agronegócio – metiê hoje bolsonarista – e expoentes do partido contatam prefeitos de cidades-pólo nos Estados onde o presidente ficou sem palanque, como Minas Gerais, Rio de janeiro e Goiás. Prometem mundos e fundos a alcaides de centro e direita. Lula é orientado também a evitar na mídia e nos debates a pauta progressista, para não perder votos por temas polêmicos. Bolsonaro, por sua vez, se entregou ao plano do filho Carlos, que tomou a frente da campanha. Vai forçar o discurso de ataque a Lula com termos como “ladrão” e “ex-presidiário”, na TV e rádios, e lembrar a roubalheira na Petrobras na Era PT (um fato, claro). De programático, pouca coisa – o presidente já mostrou o que fez e se esgotou – e vai mirar o voto das classes C e D com viagens prioritárias a Estados do Nordeste. O desafio de Bolsonaro é buscar o voto feminino e dos pobres. O de Lula é furar a bolha da classe média insatisfeita com o presidente, mas ainda antipetista.
[COLUNA ESPLANADA] Campanha: Lula se aproxima do agronegócio e Bolsonaro reforça ataques

10/10/2022 08:19

Lula da Silva (PT) vai se aproximar de empresários do agronegócio – metiê hoje bolsonarista – e expoentes do partido contatam prefeitos de cidades-pólo nos Estados onde o presidente ficou sem palanque, como Minas Gerais, Rio de janeiro e Goiás. Prometem mundos e fundos a alcaides de centro e direita. Lula é orientado também a evitar na mídia e nos debates a pauta progressista, para não perder votos por temas polêmicos. Bolsonaro, por sua vez, se entregou ao plano do filho Carlos, que tomou a frente da campanha. Vai forçar o discurso de ataque a Lula com termos como “ladrão” e “ex-presidiário”, na TV e rádios, e lembrar a roubalheira na Petrobras na Era PT (um fato, claro). De programático, pouca coisa – o presidente já mostrou o que fez e se esgotou – e vai mirar o voto das classes C e D com viagens prioritárias a Estados do Nordeste. O desafio de Bolsonaro é buscar o voto feminino e dos pobres. O de Lula é furar a bolha da classe média insatisfeita com o presidente, mas ainda antipetista.

  [COLUNA ESPLANADA] O Senac do DF foi palco recentemente de uma série de denúncias. O TCU e a Câmara dos Deputados apuram desvios, assédios contra funcionários, destruição de provas etc. Os casos levaram o presidente da Fecomércio, José Aparecido, a demitir a então diretora regional Karine Câmara. Mas onde há palco, o show sempre continua. O novo diretor é Vitor de Abreu Corrêa, que foi chefe de gabinete da presidência do DFTrans no Governo de Agnelo Queiroz (PT). Ele foi exonerado na época por denúncias após cobrar empresas a emitir passagens para integrantes de um partido político. E foi condenado a 3 anos e um mês de reclusão, multa e inexigibilidade por atos de improbidade administrativa e concussão. Ele está impedido até hoje de trabalhar em cargos públicos. O caso de Vitor de Abreu foi parar no Superior Tribunal de Justiça onde ele tentou, mês passado, um recurso para poder voltar a atuar em cargos públicos. O STJ negou e, portanto, Vitor não poderia nem ocupar o atual cargo de diretor regional do SENAC. Mais uma bomba no colo do Sistema S e de José Aparecido.
[COLUNA ESPLANADA] TCU apura desvios, assédios e destruição de provas no Senac DF

07/10/2022 08:23

O Senac do DF foi palco recentemente de uma série de denúncias. O TCU e a Câmara dos Deputados apuram desvios, assédios contra funcionários, destruição de provas etc. Os casos levaram o presidente da Fecomércio, José Aparecido, a demitir a então diretora regional Karine Câmara. Mas onde há palco, o show sempre continua. O novo diretor é Vitor de Abreu Corrêa, que foi chefe de gabinete da presidência do DFTrans no Governo de Agnelo Queiroz (PT). Ele foi exonerado na época por denúncias após cobrar empresas a emitir passagens para integrantes de um partido político. E foi condenado a 3 anos e um mês de reclusão, multa e inexigibilidade por atos de improbidade administrativa e concussão. Ele está impedido até hoje de trabalhar em cargos públicos. O caso de Vitor de Abreu foi parar no Superior Tribunal de Justiça onde ele tentou, mês passado, um recurso para poder voltar a atuar em cargos públicos. O STJ negou e, portanto, Vitor não poderia nem ocupar o atual cargo de diretor regional do SENAC. Mais uma bomba no colo do Sistema S e de José Aparecido.

  [COLUNA ESPLANADA] O Ministério Público Eleitoral vai ter trabalho pós-eleição para investigar muitas fake news. Do início da campanha (16 de agosto) até domingo da eleição do 1º turno, o app Pardal da Justiça Eleitoral recebeu 37.520 denúncias diversas de irregularidades, como boca de urna, compra de votos mas principalmente fake news nas redes etc. Foram relatados 1.694 disparos em massa (SMS e mensagens por Whatsapp e Telegram) e 15.016 perfis de usuários com indícios de “comportamento inautêntico” na internet.
[COLUNA ESPLANADA] MPE vai ter trabalho pós-eleição para investigar muitas fake news

06/10/2022 08:21

O Ministério Público Eleitoral vai ter trabalho pós-eleição para investigar muitas fake news. Do início da campanha (16 de agosto) até domingo da eleição do 1º turno, o app Pardal da Justiça Eleitoral recebeu 37.520 denúncias diversas de irregularidades, como boca de urna, compra de votos mas principalmente fake news nas redes etc. Foram relatados 1.694 disparos em massa (SMS e mensagens por Whatsapp e Telegram) e 15.016 perfis de usuários com indícios de “comportamento inautêntico” na internet.

  [COLUNA ESPLANADA] O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um agrado concreto à Polícia Federal, ao contrário das promessas não cumpridas no seu Governo, e de olho no voto da força policial e de suas famílias. Soltou na quinta-feira passada o Decreto 11.212, confirmando a nomeação de novos agentes. O texto não cita, mas serão nomeados 555 policiais daMturma que se formou mês passado na Academia Nacional, cujos concursados foram aprovados em 2020, confirmou a assessoria à Coluna. A lei não permite nomeações durante período eleitoral, mas o Governo driblou: argumenta que a nomeação é emergencial para atividades prioritárias a curto prazo, como mão de obra na alfândega de aeroportos, na segurança da posse presidencial em janeiro e para emissão de passaportes nas superintendências, diante da alta demanda.
[COLUNA ESPLANADA] De olho no voto da força policial, Bolsonaro faz agrado a PF

05/10/2022 08:25

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um agrado concreto à Polícia Federal, ao contrário das promessas não cumpridas no seu Governo, e de olho no voto da força policial e de suas famílias. Soltou na quinta-feira passada o Decreto 11.212, confirmando a nomeação de novos agentes. O texto não cita, mas serão nomeados 555 policiais daMturma que se formou mês passado na Academia Nacional, cujos concursados foram aprovados em 2020, confirmou a assessoria à Coluna. A lei não permite nomeações durante período eleitoral, mas o Governo driblou: argumenta que a nomeação é emergencial para atividades prioritárias a curto prazo, como mão de obra na alfândega de aeroportos, na segurança da posse presidencial em janeiro e para emissão de passaportes nas superintendências, diante da alta demanda.

  Fazer reformas e manter as que já foram feitas nos Governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro – sem mexer principalmente na reforma trabalhista, que destravou o país de amarras dos altos custos para geração de empregos. Mais garantias para contratos em regulações de setores do mercado, forte infraestrutura para logística e austeridade pública, sem aventuras com dinheiro dos cofres e sem furar o ‘teto de gastos’. Estes são os principais temas que chegaram aos comitês dos candidatos Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PR) nos últimos dias. Para todos, segurança, saúde e educação só virão com estes temas supracitados bem tratados. Estes são os desafios do presidente que será eleito, e já está nas mãos de ambos.
[COLUNA ESPLANADA] Os desafios do futuro governo batem à porta de Lula e Bolsonaro

03/10/2022 18:43

Fazer reformas e manter as que já foram feitas nos Governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro – sem mexer principalmente na reforma trabalhista, que destravou o país de amarras dos altos custos para geração de empregos. Mais garantias para contratos em regulações de setores do mercado, forte infraestrutura para logística e austeridade pública, sem aventuras com dinheiro dos cofres e sem furar o ‘teto de gastos’. Estes são os principais temas que chegaram aos comitês dos candidatos Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PR) nos últimos dias. Para todos, segurança, saúde e educação só virão com estes temas supracitados bem tratados. Estes são os desafios do presidente que será eleito, e já está nas mãos de ambos.


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