18 NOV 2025 | ATUALIZADO 16:27

COLUNA ESPLANADA

  [COLUNA ESPLANADA] Numa canetada com vistas a votos, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, regularizou duas invasões ilegais dentro da Floresta Nacional de Brasília, criada há décadas para preservação da natureza no cerrado no entorno da capital. Hoje moram cerca de 40 mil pessoas nos “assentamentos” 26 de Setembro e Maranata. A área tem serviços do Governo do DF mas é de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Questionado pela Coluna, o órgão não se pronunciou. A Flona passa a ter agora pouco mais de 5 mil hectares, ante os 9 mil hectares de antes do decreto de Bolsonaro que legalizou a invasão – e isso é preocupante, porque estimula novas invasões do restante da reserva, com vistas a outras canetadas futuras. O ICMBio não informou também se haverá, e onde, a compensação pela perda por esta parte do bioma para a especulação imobiliária e grileiros.
[COLUNA ESPLANADA] Bolsonaro autoriza invasões ilegais dentro da Floresta Nacional de Brasília

14/09/2022 08:35

Numa canetada com vistas a votos, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, regularizou duas invasões ilegais dentro da Floresta Nacional de Brasília, criada há décadas para preservação da natureza no cerrado no entorno da capital. Hoje moram cerca de 40 mil pessoas nos “assentamentos” 26 de Setembro e Maranata. A área tem serviços do Governo do DF mas é de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Questionado pela Coluna, o órgão não se pronunciou. A Flona passa a ter agora pouco mais de 5 mil hectares, ante os 9 mil hectares de antes do decreto de Bolsonaro que legalizou a invasão – e isso é preocupante, porque estimula novas invasões do restante da reserva, com vistas a outras canetadas futuras. O ICMBio não informou também se haverá, e onde, a compensação pela perda por esta parte do bioma para a especulação imobiliária e grileiros.

  [COLUNA ESPLANADA] Faltam 19 dias para o 1º turno da eleição e a maioria dos candidatos está sem dinheiro do fundo eleitoral para investir na campanha, revela levantamento do Instituto Millenium: 59% dos candidatos aptos até o momento não receberam recursos. Enquanto cerca de 3,4% dos candidatos receberam o equivalente a 90,7 % dos recursos do fundão distribuídos. Ou seja, 950 candidatos tiveram acesso a R$ 2,5 bilhões. O estudo é baseado em informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
[COLUNA ESPLANADA] 59% dos candidatos aptos ainda não receberam recursos do fundo eleitoral

13/09/2022 08:30

Faltam 19 dias para o 1º turno da eleição e a maioria dos candidatos está sem dinheiro do fundo eleitoral para investir na campanha, revela levantamento do Instituto Millenium: 59% dos candidatos aptos até o momento não receberam recursos. Enquanto cerca de 3,4% dos candidatos receberam o equivalente a 90,7 % dos recursos do fundão distribuídos. Ou seja, 950 candidatos tiveram acesso a R$ 2,5 bilhões. O estudo é baseado em informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

  [COLUNA ESPLANADA] A deputada Luiza Erundina (PSOL-DF) é das poucas que desfila no Salão Verde de cabeça erguida, sem manchas no currículo. Mas entrou na sua conta tema caro. É dela a autoria da PEC 275 (apresentada em 2013, no Governo Dilma), que aumenta de 11 para 15 o número de ministros do STF. O que ajudaria a presidente à época caiu nas graças de Bolsonaro agora, com a proposta desengavetada por aliados e avançando no Congresso. E por que avança? É trato velado de as vagas serem distribuídas por diferentes setores da praça e da política. Embora a nomeação fique a cargo do presidente do Congresso.
[COLUNA ESPLANADA] Proposta de para aumentar número de ministros do STF é desengavetada

12/09/2022 08:20

A deputada Luiza Erundina (PSOL-DF) é das poucas que desfila no Salão Verde de cabeça erguida, sem manchas no currículo. Mas entrou na sua conta tema caro. É dela a autoria da PEC 275 (apresentada em 2013, no Governo Dilma), que aumenta de 11 para 15 o número de ministros do STF. O que ajudaria a presidente à época caiu nas graças de Bolsonaro agora, com a proposta desengavetada por aliados e avançando no Congresso. E por que avança? É trato velado de as vagas serem distribuídas por diferentes setores da praça e da política. Embora a nomeação fique a cargo do presidente do Congresso.

  [COLUNA ESPLANADA] Em plena comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, foi tão fria a relação do presidente Jair Bolsonaro com o convidado Marcelo Rebelo, presidente de Portugal, a ponto de lembrar a tensa relação da Coroa com o Brasil imperial. O cerimonial de Bolsonaro cometeu a gafe de deixar o empresário Luciano Hang, da Havan, ao lado do presidente – ofuscando assim a presença do convidado ilustre. O ‘véio da Havan’ teve mais atenção que o convidado ilustre. Bolsonaro e Rebelo mal se falaram. Ao fim do dia, a Embaixada de Portugal promoveu uma recepção comemorativa para cidadãos portugueses e brasileiros com cidadania, com a presença do chefe de Estado europeu. Nenhuma autoridade do Palácio do Planalto apareceu. O clima já não estava bom entre os dois presidentes desde que, há dois meses, Bolsonaro desmarcou uma reunião entre eles, a convite do brasileiro, porque Rebelo se reuniu com Lula da Silva.
[COLUNA ESPLANADA] Bolsonaro fere diplomacia ao colocar Luciano Hang entre ele e Marcelo Rebelo

09/09/2022 08:18

Em plena comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, foi tão fria a relação do presidente Jair Bolsonaro com o convidado Marcelo Rebelo, presidente de Portugal, a ponto de lembrar a tensa relação da Coroa com o Brasil imperial. O cerimonial de Bolsonaro cometeu a gafe de deixar o empresário Luciano Hang, da Havan, ao lado do presidente – ofuscando assim a presença do convidado ilustre. O ‘véio da Havan’ teve mais atenção que o convidado ilustre. Bolsonaro e Rebelo mal se falaram. Ao fim do dia, a Embaixada de Portugal promoveu uma recepção comemorativa para cidadãos portugueses e brasileiros com cidadania, com a presença do chefe de Estado europeu. Nenhuma autoridade do Palácio do Planalto apareceu. O clima já não estava bom entre os dois presidentes desde que, há dois meses, Bolsonaro desmarcou uma reunião entre eles, a convite do brasileiro, porque Rebelo se reuniu com Lula da Silva.

  [COLUNA ESPLANADA] Com forte contato diário com evangélicos – na frente parlamentar do Congresso ou com pastores no Palácio – o presidente Jair Bolsonaro (PL) acenou à Igreja Católica, da qual tradicionalmente tem apoio. Bolsonaro foi à missa na Paróquia de Santo Expedito na Asa Norte, na quinta-feira, e num templo lotado, soltou o que todos gostaram de ouvir: “Tenho um rito que faço há alguns anos: levanto-me, elevo o pensamento a Deus e peço a Ele que o nosso povo não experimente as dores do comunismo”, disse, seguido por um forte amém dos fiéis. O presidente foi recebido por mais de 20 padres na sacristia para uma bênção, logo em seguida. A reaproximação do candidato com os católicos é um dos trunfos de seu staff para tentar diminuir a diferença diante da liderança de Lula da Silva (PT) nas pesquisas eleitorais. Dentro da Igreja – que não toma lado oficial, evidente – o PT é considerado muito progressista, com candidatos cujas propostas vão de encontro às da CNBB, como a legalização do aborto.
[COLUNA ESPLANADA] Em campanha, Bolsonaro tenta se reaproximar da Igreja Católica

08/09/2022 08:15

Com forte contato diário com evangélicos – na frente parlamentar do Congresso ou com pastores no Palácio – o presidente Jair Bolsonaro (PL) acenou à Igreja Católica, da qual tradicionalmente tem apoio. Bolsonaro foi à missa na Paróquia de Santo Expedito na Asa Norte, na quinta-feira, e num templo lotado, soltou o que todos gostaram de ouvir: “Tenho um rito que faço há alguns anos: levanto-me, elevo o pensamento a Deus e peço a Ele que o nosso povo não experimente as dores do comunismo”, disse, seguido por um forte amém dos fiéis. O presidente foi recebido por mais de 20 padres na sacristia para uma bênção, logo em seguida. A reaproximação do candidato com os católicos é um dos trunfos de seu staff para tentar diminuir a diferença diante da liderança de Lula da Silva (PT) nas pesquisas eleitorais. Dentro da Igreja – que não toma lado oficial, evidente – o PT é considerado muito progressista, com candidatos cujas propostas vão de encontro às da CNBB, como a legalização do aborto.


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