17 DEZ 2025 | ATUALIZADO 16:29
POLÍTICA
Maricelio Almeida
26/07/2016 14:49
Atualizado
12/12/2018 19:08

"Quero mudar de verdade o modo de administrar Mossoró", diz Josué Moreira

Encerrando a série de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Mossoró, o destaque de hoje é o professor Josué Moreira, do PSDC
Reprodução/Facebook

Encerrando a série de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Mossoró, o destaque de hoje é o professor Josué Moreira, do PSDC. É a terceira vez que Josué disputará o Poder Executivo municipal. Na conversa a seguir, ele destaca algumas das propostas que pretende defender no pleito, avalia os nomes dos adversários e aponta o que considera graves problemas na cidade atualmente. Acompanhe:

MOSSORÓ HOJE: Por que o senhor decidiu, mais uma vez, colocar seu nome à disposição para a disputa majoritária em Mossoró?

JOSUÉ MOREIRA: Porque sei que posso dá uma grande contribuição à frente da Prefeitura de Mossoró. Quem quer ser prefeito não pode desistir diante dos desafios ou diante de crise. Quero mudar de verdade o modo de administrar Mossoró. Sou pré-candidato para que o povo da nossa cidade possa ter a chance, mais uma vez, de votar em alguém que ele possa confiar. Nós tivemos recentemente mais uma grande decepção por parte de uma escolha feita de uma forma precipitada, e a população está tendo as consequências de uma gestão que não foi voltada para o povo, mas apenas para um modelo que nós já conhecemos. Nada mudou em relação à campanha de 2012 para cá. Vejo a necessidade de colocar um nome diferente dos outros que estão postos. Como servidor que sou, tenho experiência sobrando na administração pública.

MH: E quais são os principais problemas que o senhor identifica na cidade hoje?

JM: A cidade tem problemas gerais e específicos:  do ponto de vista de gestão é preciso ter o apoio popular para empreender mudanças que a população atualmente não consegue enxergar. Outro grande problema é a falta de emprego e solidariedade com os mais pobres dentre os pobres, famílias abaixo da linha de pobreza e pouco se faz por elas. Deve ser visto como um grande problema para todos e não somente por parte da prefeitura. Os serviços de saúde estão sendo prestados de forma precária. Precisamos avançar mais em qualidade de atendimento e resposta aos problemas de saúde da população. Precisamos ser mais eficientes e atender de forma integral o cidadão que procura por atendimento nas UBS e UPAs. A falta de um hospital municipal complica muito um atendimento completo da nossa população. Não é um problema só de Mossoró, mas do Brasil inteiro. É preciso que a gente reorganize, veja onde estão as falhas, para que se possa de uma forma rápida resolver o problema.

MH: O senhor identifica problemas em outras áreas também?

JM: Evidente que existe também o problema da segurança, que não é da gestão municipal, mas da estadual. A sensação de insegurança em Mossoró está presente nos quatro cantos da cidade. É necessária uma parceria com os governos municipal, estadual e federal. Saúde e segurança são dois grandes problemas a serem enfrentados de forma corajosa pelo próximo gestor municipal. Há muitos problemas estruturais também, como buracos. A necessidade é de mudança geral de como a prefeitura deve encarar a gestão. O gestor também precisa conquistar a população para que ela possa fazer a sua parte. Todos os problemas que envolvem segurança, saúde, mobilidade urbana passam pela educação. O lema da nossa campanha será “Educação para resolver todos os problemas da nossa cidade, a curto, médio e longo prazos”.

MH: E como o senhor avalia os nomes que já estão postos, dos seus futuros concorrentes ao pleito de 2016?

JM: São pessoas corajosas, temos mais de 30 partidos em Mossoró e poucos nomes para disputar à majoritária. Cada candidato representa uma parte da sociedade. Todos nós temos uma história e uma forma diferente de ver a Mossoró do presente e de como projetá-la para o futuro. Os servidores públicos municipais devem estar atentos para escolherem e lutarem por aquele ou aquela que vai estar à frente do governo. Uma escolha errada pode complicar por mais quatro anos a vida dos servidores e, consequentemente, a vida da população.

MH: O senhor vai enfrentar grandes estruturas. Não há receio do resultado que possa vir das urnas?

JM: Não, não. Eu creio na vitória que vem do povo. Tive 3.025 votos na eleição suplementar em 2014. Se cada um desses meus eleitores conquistarem 10 votos eu ganho a eleição, simples assim. Não preciso de dinheiro para ser candidato e nem para ganhar a eleição. O povo é que decide quem ele quer colocar no Palácio da Resistência. Chegou a minha vez de contribuir com uma gestão diferente onde o povo tem vez e voz. Governo participativo.

MH: Para finalizar, quais propostas pretende defender quando iniciar a campanha?

JM: Sou professor federal, acredito no caminho da boa educação para melhorar a vida do povo. Foi com educação que as nações ricas chegaram ao desenvolvimento econômico e qualidade de vida. Qualquer proposta sem ter na base a educação é uma tremenda enganação. O povo quer mudar e quer mudanças para melhorar sua vida e também sua cidade. Todas as mudanças desejadas pelo povo vão depender de como estará o orçamento da prefeitura, o tamanho do rombo, das dívidas que serão deixadas para a próxima gestão. Ninguém sabe a real situação das receitas e despesas. No tempo oportuno apresentaremos nosso projeto para atacar a causa de cada problema que vive nosso povo e nossa cidade. Estou confiante e pronto para servir ao meu povo e cuidar da minha cidade.  Como falei, a educação é a base para solucionar todos os problemas a curto, médio e longo prazos. Mostrarei isso quando for dada a largada. 

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