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SAÚDE
Da redação
23/02/2015 15:51
Atualizado
13/12/2018 02:54

Professores discutem impacto do ajuste fiscal em universidades federais

Assunto é tema de debate do 34ª Congresso de Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
Assessoria Andes-SN


Professores de instituições de ensino superior discutem políticas prioritárias para 2015 no 34ª Congresso de Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que começou hoje (23) e será encerrado no próximo sábado (28).

No encontro, aproximadamente 500 professores tratarão de temas como financiamento e qualidade do ensino público superior.

Durante o congresso, os professores devem analisar a conjuntura econômica e avaliar o impacto do ajuste fiscal do governo no financiamento da educação.

O presidente da Andes-SN, Paulo Rizzo, afirmou que os cortes orçamentários feitos pelo governo, que também atinge o Ministério da Educação, afetarão as universidades federais.

“Reduziram o orçamento da educação num momento em que as universidades terminaram o ano já com problemas e iniciam 2015 não dando conta de pagar empresas terceirizadas, inclusive atrasando bolsas estudantis” declarou Rizzo. “Os cortes afetam de diversas maneiras, mas começam a prejudicar academicamente as universidades”, completou.

No início deste ano, a presidenta Dilma Rousseff bloqueou mensalmente R$ 1,9 bilhão nos gastos do Executivo até aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei Orçamentária de 2015. Trata-se do bloqueio provisório de um terço dos gastos administrativos, que se estenderá a todos os ministérios. A educação foi a pasta mais atingida com a contenção de gastos.

No congresso da Andes-SN também serão tratados temas da carreira e questões salariais dos docentes. “Faremos uma análise da conjuntura política e dos desafios para este ano e, a partir da avaliação política, traçaremos o plano de lutas para 2015. As principais questões são os cortes orçamentários, medidas provisórias retirando direitos previdenciários dos trabalhadores e a busca por um plano que mobilize professores na campanha salarial”, acrescentou Paulo Rizzo.

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