05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 10:37
MOSSORÓ
CARLA ALBUQUERQUE
03/11/2025 08:50
Atualizado
03/11/2025 08:51

Justiça determina retorno dos obstetras ao trabalho em Mossoró-RN

Decisão em fase de liminar foi assinada pelo juiz Rivaldo Pereira Neto, a pedido da SESAP, no mesmo dia em que os médicos interromperam os atendimentos, ou seja, no dia 1º de novembro. Enquanto ocorreu a paralisação, não houve qualquer intercorrência no atendimento, porque o Hospital Maternidade Almeida Castro conseguiu absorver bem toda a demanda do final de semana durante as horas de paralisação. Na mesma decisão, o juiz também determinou que o Estado resolvesse a questão com os obstetras num prazo de 2 meses.
Decisão em fase de liminar foi assinada pelo juiz Rivaldo Pereira Neto, a pedido da SESAP, no mesmo dia em que os médicos interromperam os atendimentos, ou seja, no dia 1º de novembro. Enquanto ocorreu a paralisação, não houve qualquer intercorrência no atendimento, porque o Hospital Maternidade Almeida Castro conseguiu absorver bem toda a demanda do final de semana durante as horas de paralisação. Na mesma decisão, o juiz também determinou que o Estado resolvesse a questão com os obstetras num prazo de 2 meses.

A Secretaria Estadual de Saúde conseguiu uma liminar no Plantão do Poder Judiciário, determinando o retorno dos obstetras aos postos de trabalho num prazo de 24 horas no Hospital Maternidade Almeida Castro e no e Hospital Regional da Mulher, em Mossoró, no mesmo dia que começou a paralisação, ou seja 1º de novembro.

Veja LIMINAR NA INTEGRA

https://drive.google.com/file/d/1JkTlJVzcK040nfi0tBSEYuDfegtUUhIF/view?usp=sharing

Durante o período de um dia que os médicos contratados pelo Estado pararam no Hospital regional da Mulher, o Hospital Maternidade Almeida Castro, com os médicos contratados pela Prefeitura de Mossoró, absorveu todo o atendimento obstétrico do Oeste do Rio Grande do Norte, sem qualquer intercorrência neste sábado e domingo, dia 1 e 2 de novembro de 2025.

A liminar foi assinada pelo juiz Rivaldo Pereira Neto, do Plantão da Justiça da Comarca de Pau dos Ferros, atendendo pedido do jurídico da SESAP. A SESAP alegou que precisava de mais prazo para regularizar a situação com os médicos. Explicou que, enquanto isto, tem parceria com a APAMIM, com aval da Justiça, para garantir o pagamento dos médicos.

Na decisão, o juiz Rivaldo Pereira Neto escreveu:

“Na inicial, o autor relata que a empresa NGO, responsável pela prestação dos serviços médicos de assistência obstétrica e neonatal no HRMPMC/APAMIM, comunicou (no início de outubro) a decisão de suspender os serviços prestados a partir de 1º de novembro de 2025, especificamente aqueles referentes à escala médica sob gestão da SESAP”.

Os profissionais alegam que, como não existe contrato da NGO com a SESAP (a SESAP contratou uma empresa de Natal, que não cumpriu o contrato) e teoricamente o SESAP está desobrigada a manter contrato com a APAMIM para pagar pelos plantões de trabalho deles, representa um risco de eles não receberem pelos serviços prestados por mais de mês.

Diante dos fatos, o juiz decidiu que o Governo do Estado resolva a situação num prazo máximo de 2 meses, a começar do dia 1º de novembro, e que, os médicos voltem ao trabalho no prazo máximo de 24 horas, sob pena de uma multa de 100 mil por dia de interrupção. No início da manhã desta segunda-feira, 3, checamos os fatos: os médicos voltaram.

Sem intercorrência

Durante as 24 horas que os médicos paralisaram, não houve qualquer intercorrência. O Hospital Maternidade Almeida Castro, conseguiu absorver bem toda a demanda da região Oeste do Rio Grande do Norte.

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