06 DEZ 2025 | ATUALIZADO 13:50
ESTADO
09/09/2025 16:15
Atualizado
09/09/2025 16:19

Condenado a 11 anos por corrupção, Popó terá que devolver R$ 724 mil aos cofres públicos

O Ex-prefeito foi preso semana passada e na Audiência de Custódia, a prisao foi mantida para ele cumprir 11 anos e 4 meses de prisao inicialmente em regime fechado. Ele, e outros três condenados também deverão ressarcir os cofres públicos em R$ 700 mil. Em 2013, o MPF denunciou Possidônio e outras 14 pessoas por formação de quadrilha, dispensa indevida de licitação, falsificação e supressão de documentos, lavagem de dinheiro e desvio de verba destinada à construção de uma creche em Patu. Perícia e vistoria realizadas verificaram que sequer as fundações da creche foram erguidas.
O Ex-prefeito foi preso semana passada e na Audiência de Custódia, a prisao foi mantida para ele cumprir 11 anos e 4 meses de prisao inicialmente em regime fechado. Ele, e outros três condenados também deverão ressarcir os cofres públicos em R$ 700 mil. Em 2013, o MPF denunciou Possidônio e outras 14 pessoas por formação de quadrilha, dispensa indevida de licitação, falsificação e supressão de documentos, lavagem de dinheiro e desvio de verba destinada à construção de uma creche em Patu. Perícia e vistoria realizadas verificaram que sequer as fundações da creche foram erguidas.

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação do ex-prefeito de Patu (RN) Possidônio Queiroga da Silva Neto (conhecido como "Popó") por supressão de documentos, lavagem de dinheiro e desvio de verba destinada à construção de uma creche, em 2007.

O  Ex-prefeito foi preso semana passada e na Audiência de Custódia  realizada nesta quinta-feira (4), a prisao foi mantida para ele cumprir 11 anos e 4 meses de prisao inicialmente em regime fechado. Ele, e  outros três condenados também deverão ressarcir os cofres públicos em R$ 700 mil.

Veja

Polícia prende prefeito condeando a 11 anos por corrupção em Patu-RN

Em 2013, o MPF denunciou Possidônio e outras 14 pessoas por formação de quadrilha, dispensa indevida de licitação, falsificação e supressão de documentos, lavagem de dinheiro e desvio de verba destinada à construção de uma creche em Patu. Perícia e vistoria realizadas verificaram que sequer as fundações da creche foram erguidas.

A denúncia teve por base a constatação, por parte da então prefeita Evilásia Gildênia de Oliveira, do sumiço de R$ 700 mil da conta de um convênio firmado com o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). A informação deu início à investigação da Polícia Federal denominada "Operação Deus dos Mares", durante a qual o ex-gestor chegou a ser preso em 2010.

De acordo com o MPF, o ex-prefeito articulou um esquema que teve início com a contratação ilegal e direta da empresa Mudar Construções para executar as obras da creche, apesar de ela ter sido a segunda colocada na licitação realizada. A empresa "fantasma" criada com o intuito de facilitar o desvio. Para dissimular a origem de valores, o ex-gestor chegou a adquirir veículos e imóvel em nome de terceiros, bem como utilizar os recursos para pagar despesas pessoais e beneficiar apoiadores políticos e familiares.

Em junho deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou o trânsito em julgado da decisão que condenou Possidônio a 11 anos e 4 meses de reclusão e 110 dias-multa. O ex-secretário de finanças de Patu Athayde Mahatma Fernandes Dantas e os sócios da empresa envolvida e ex-funcionários da prefeitura do município Jocelito de Oliveira Bento e Renato Leno de Oliveira também foram condenados pelo desvio de verbas públicas, com penas de reclusão de 3 a 4 anos. Além disso, os quatro deverão solidariamente reparar os danos causados no valor de R$ 700 mil.

O ex-prefeito foi preso em Patu e levado ao Centro de Detenção Provisória de Apodi (RN). No caso de Athayde, a punibilidade foi extinta por prescrição, mas ficam mantidos os efeitos penais e civis da condenação, inclusive a obrigação de reparar os danos aos cofres públicos.

Ação Penal no 0000079-88.2012.4.05.8404.

Notas

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