05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 23:37
ESTADO
03/12/2025 12:15
Atualizado
03/12/2025 13:51

Pobreza cai e atinge menos de 40% da população potiguar, aponta IBGE

O Rio Grande do Norte registrou, em 2024, o menor índice de pobreza da série histórica: 33,5% da população vive abaixo da linha da pobreza, queda de 10,3 pontos percentuais em relação a 2023. A extrema pobreza também recuou, atingindo 5,2% dos potiguares. Os números consolidam o RN como o estado com a menor proporção de pobres do Nordeste, permanecendo abaixo da média regional que alcança 39,4% da população e acima apenas da média nacional, que registra 23,1%.
O Rio Grande do Norte registrou, em 2024, o menor índice de pobreza da série histórica: 33,5% da população vive abaixo da linha da pobreza, queda de 10,3 pontos percentuais em relação a 2023. A extrema pobreza também recuou, atingindo 5,2% dos potiguares. Os números consolidam o RN como o estado com a menor proporção de pobres do Nordeste, permanecendo abaixo da média regional que alcança 39,4% da população e acima apenas da média nacional, que registra 23,1%.

O Rio Grande do Norte registrou, em 2024, o menor índice de população vivendo abaixo da linha da pobreza desde o início da série histórica, em 2012.

As informações são da Síntese de Indicadores Sociais 2025, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 33,5% dos potiguares estavam nessa condição, uma queda de 10,3 pontos percentuais em relação a 2023, quando o índice era de 43,8% 

A publicação considera a linha de pobreza adotada pelo Banco Mundial segundo o Poder de Paridade de Compra (PPC), que é de US$ 6,85 PPC por dia ou R$ 692 por mês para o RN e seus territórios.

A redução também se destaca no recorte da extrema pobreza. No último ano, 5,2% dos moradores do estado viviam com renda mensal inferior a R$ 217, valor estabelecido pelo Banco Mundial como referência. Em 2023, o percentual era de 6,4% 

Os números consolidam o Rio Grande do Norte como o estado com a menor proporção de pobres do Nordeste, permanecendo abaixo da média regional que alcança 39,4% da população e acima apenas da média nacional, que registra 23,1% 

Capital e região metropolitana 

A Região Metropolitana de Natal também apresentou melhora expressiva. Em 2024, 25,7% da população estava abaixo da linha de pobreza, ante 40,1% no ano anterior. Já na capital, o índice caiu de 31,9% para 21,7% no período analisado. A extrema pobreza acompanhou o movimento, chegando a 3,8% em Natal 

Programas sociais foram decisivos

A pesquisa do IBGE mostra ainda que políticas públicas de transferência de renda foram decisivas para o resultado. Sem esses benefícios, o percentual de potiguares em situação de pobreza teria chegado a 40,4%, e o de extrema pobreza saltaria de 5,2% para 16,2%.

Renda e desigualdade persistem

Apesar dos avanços, a desigualdade econômica ainda marca a realidade potiguar: sete em cada dez moradores do estado vivem com até um salário mínimo. Além disso, a diferença salarial entre grupos sociais persiste — homens brancos recebem, em média, 32% a mais que mulheres pretas ou pardas 

Cenário nacional

Em nível nacional, o quadro também é de melhora. Entre 2023 e 2024, 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza, segundo o IBGE.

A queda histórica nos índices de pobreza reforça a importância das políticas públicas de assistência e revela avanços significativos nas condições sociais do Rio Grande do Norte. Ainda assim, os dados expõem desafios contínuos na redução da desigualdade de renda e na ampliação das oportunidades econômicas para a população.

Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2025 tem como objetivos sistematizar e apresentar um conjunto de informações relacionadas à realidade social do país, a partir de temas estruturais de grande relevância. Nesta edição, os temas estão organizados em três eixos fundamentais e complementares: Estrutura econômica e mercado de trabalho; Padrão de vida e distribuição de rendimentos; e Educação.

A publicação completa pode ser acessada no site IBGE.

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