05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 18:06
MOSSORÓ
09/09/2025 08:18
Atualizado
09/09/2025 08:18

TJP: Autônomo senta no banco dos réus por tentativa de homicídio

Réu Pipita tentou matar Jeová a tiros, em junho de 2020 na zona rural de Governador Dix Sept Rosado-RN, por temer que ele (Jeová) um dia quisesse vingar a facada que ele (Pipita) deu no pai de Jeová. Mesmo Jeová dizendo que não ia vingar a facada que o pai sofreu, Pipita foi até o carro, pegou o revólver e passou a atirar em Jeová, não matando-o porque este correu, se livrando dos tiros. O júri começa de 9 horas.
Réu Pipita tentou matar Jeová a tiros, em junho de 2020 na zona rural de Governador Dix Sept Rosado-RN, por temer que ele (Jeová) um dia quisesse vingar a facada que ele (Pipita) deu no pai de Jeová. Mesmo Jeová dizendo que não ia vingar a facada que o pai sofreu, Pipita foi até o carro, pegou o revólver e passou a atirar em Jeová, não matando-o porque este correu, se livrando dos tiros. O júri começa de 9 horas.

O Tribunal do Júri Popular volta a se reunir nesta terça-feira, 9, na Comarca de Mossoró, para julgar mais um caso de crime contra a vida. Os trabalhos, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly, devem começar às 9 horas, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.

Nesta terça-feira, senta no banco dos réus o agricultor Francisco Lindomar Ferreira, o Pipita, de 39 anos, autônomo, natural de Mossoró-RN, para responder por tentativa de homicídio contra Jeová Matheus Silveira da Silva, crime este ocorrido no dia 23 de junho de 2020.

Segundo relata o Ministério Público do Rio Grande do Norte, titular da ação penal, por volta das 20h, precisamente no Sítio Santana, em Governador Dix Sept Rosado, Pipita chegou à residência de Jeová “perguntando se este não se vingaria de uma facada dada por ele (pipita) em seu pai há vinte anos, obtendo uma negativa como resposta”.

Em ato contínuo, Pipita teria saído dizendo que ia urinar e ao chegar por trás de seu automóvel que estava estacional na via pública, sacou um revólver e efetuou disparos direcionados para o ofendido (Jeová), que conseguiu correr a tempo e se livrar os tiros. Pipita teria dito na ocasião que já teria tentado matar o irmão de Jeová, também por temer vingança pelo mesmo motivo.

O caso foi investigado e levado as barras da Justiça, tendo o Ministério Público do Rio Grande do Norte, na pessoa do promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro oferecido denuncia contra o réu Pipita por tentativa de homicídio contra Jeová por motivo torpe.

Pronunciado para Julgamento Popular nesta terça-feira, dia 9 de setembro de 2025, Pipita senta no banco dos réus para ser julgado pela sociedade mossoroense pelo crime que cometeu na zona rural de Governador Dix Sept Rosado no dia 23 de junho de 2020.

Os protocolos do Juri

O julgamento começa com o sorteio dos sete jurados, formando o conselho de sentença. Em seguida, o magistrado que preside a sessão convoca a testemunha (s) e réu (s) para serem ouvidos em plenário. Após as oitivas, o Ministério Público Estadual tem 90 minutos para expor, em detalhes, como tudo aconteceu e apresentar, o que acreditar ser justo para o réu.

A defesa, que nesta terça-feira, 9, está inscrito o advogado Gilvan Lira Pereira, também terá 90 minutos para defender os interesses do réu no julgamento. Gilvan Lira deve ter estudado o processo e defender a melhor tese em benefício do réu no plenário.

Ao final dos debates, que devem ser cordiais entre as partes, o juiz presidente do TJP convoca os jurados a Sala Secreta, onde é votado os quesitos apresentados pela acusação e defesa no plenário. Após a decisão do júri, que é soberana, o juiz faz a dosimetria da pena e anuncia o resultado em plenário. As partes, caso não concorde com o resultado do julgamento, pode recorrer num prazo de cinco dias ou já deixar consignado em anta no próprio julgamento.

O Júri desta terça-feira deve terminar por volta de meio dia.

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