08 DEZ 2025 | ATUALIZADO 17:35
POLÍCIA
08/08/2025 20:26
Atualizado
08/08/2025 20:52

Dois vigilantes mossoroenses mortos em confronto com a PM em Assu-RN

Os vigilantes mossoroenses Lindocleiton da Costa Sousa, de 31 anos, e Antônio Alexandre Nogueira da Silva, de 22 anos, morreram a tiros em confronto com a Polícia Militar, nesta sexta-feira, 8, entre as comunidades de Linda Flor e Santa Clara, território do município de Assu-RN. A família diz que os dois não são bandidos. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Os vigilantes mossoroenses Lindocleiton da Costa Sousa, de 31 anos, e Antônio Alexandre Nogueira da Silva, de 22 anos, morreram a tiros em confronto com a Polícia Militar, nesta sexta-feira, 8, entre as comunidades de Linda Flor e Santa Clara, território do município de Assu-RN. A família diz que os dois não são bandidos.
Cedida

Assu, RN – Dois vigilantes de Mossoró, Lindocleiton da Costa Sousa, de 31 anos, e Antônio Alexandre Nogueira da Silva, de 22 anos, morreram a tiros nesta sexta-feira (8) em um confronto com a Polícia Militar. O incidente ocorreu entre as comunidades de Linda Flor e Santa Clara, no município de Assu.

De acordo com a Polícia Militar, a dupla teria reagido atirando durante uma abordagem, o que levou os policiais a revidarem o que classificaram como uma "injusta agressão". Lindocleiton e Nogueira foram levados pelos próprios policiais para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Assu, mas já chegaram ao local sem vida. Imagens dos corpos foram divulgadas em redes sociais.

No entanto, familiares dos vigilantes contestam a versão oficial e afirmam que os dois eram trabalhadores e não tinham envolvimento com o crime. "Ele não era bandido, como a polícia tá dizendo. Ele trabalhava de vigilante de 5 da tarde a 5 da manhã num galpão que fica nas margens da RN 015, de acesso à Baraúna. Este, que estava com ele, também trabalha no mesmo local. Eles se revezam no posto de trabalho”, declarou Ana Gabrielle Alves de Oliveira, ex-mulher de Lindocleiton.

A irmã de Lindocleiton, Lucineide da Costa Sousa, reforçou que ele nunca se envolveu com atividades criminosas e era evangélico. Segundo ela, ele tinha uma rotina de trabalho e dedicava-se à namorada e aos dois filhos, de 6 e 9 anos, que teve com Ana Gabrielle.

Os corpos foram transportados de Assu para a sede do Instituto Técnico-científico de Perícia (ITEP) em Mossoró. No final da tarde, foram liberados para o velório e sepultamento. O caso será investigado pela Polícia Civil de Assu, conforme os protocolos de inquérito policial.

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