10 NOV 2024 | ATUALIZADO 21:14
MOSSORÓ
01/10/2024 12:27
Atualizado
01/10/2024 12:29

Cortejo da Liberdade encerra mês comemorativo em Mossoró levando grande público ao Corredor Cultural

O evento encerrou a Festa da Liberdade, comemorada em setembro, nesta segunda-feira (30), e que contou ainda com o espetáculo Auto da Liberdade. Ambos, remontam e comemoram os quatro atos libertários do povo mossoroense. Com cerca de quatro horas de duração, o desfile pontuou os 141 anos de libertação dos escravos no município (1883), ato pioneiro da sociedade local que se antecipou em cinco anos à criação da Lei Áurea.
Cortejo da Liberdade encerra mês comemorativo em Mossoró levando grande público ao Corredor Cultural. O evento encerrou a Festa da Liberdade, comemorada em setembro, nesta segunda-feira (30), e que contou ainda com o espetáculo Auto da Liberdade. Ambos, remontam e comemoram os quatro atos libertários do povo mossoroense. Com cerca de quatro horas de duração, o desfile pontuou os 141 anos de libertação dos escravos no município (1883), ato pioneiro da sociedade local que se antecipou em cinco anos à criação da Lei Áurea.

Avenida tomada pela população que esteve de olhares atentos e aplaudindo de forma efusiva cada instituição que desfilava. Assim foi a noite deste 30 de setembro, na avenida Rio Branco, Corredor Cultural de Mossoró, quando do Cortejo da Liberdade.

O evento encerrou a Festa da Liberdade, comemorada em setembro, e que contou ainda com o espetáculo Auto da Liberdade. Ambos, remontam e comemoram os quatro atos libertários do povo mossoroense.

Com cerca de quatro horas de duração, o desfile pontuou os 141 anos de libertação dos escravos no município (1883), ato pioneiro da sociedade local que se antecipou em cinco anos à criação da Lei Áurea.

E este ato se seguiu em outros três momentos da história que atestam a iniciativa e espírito libertário dos munícipes, no caso o Motim da Mulheres, em 1875; o primeiro voto feminino do país, em 1928, pela professora Celina Guimarães; e a resistência à invasão do bando de Lampião, em 1927, sob o comando do prefeito Rodolfo Fernandes.

Ao todo, 45 instituições estiveram participando do Cortejo da Liberdade, divididas entre os desfiles cívico, com escolas do município, bandas e fanfarras locais, além de convidadas de outras cidades; instituições civis, militares e representações culturais, incluindo projetos esportivos e sociais.

Nascido durante a pandemia, o pequeno Mizael Filho, de 4 anos, veio ao desfile pela primeira vez, trazido pelos pais Mizael Targino e Lidiane Costa para atender a uma paixão que se desenvolve a cada ano no filho.

“Eu trouxe a partir da ideia de ele gostar muito de polícia. Ele fala muito de polícia, das viaturas e do exército. Ele é muito apaixonado por essa parte. Então eu vi o Cortejo como a oportunidade para que ele conhecesse de perto tudo sobre o que ele gosta. E isso ajuda no desenvolvimento de conhecimento dele”, revelou a Lidiane.

O pai, Mizael Costa, lembrou da formação cultural que começa a se materializar no filho.

“A partir de uma oportunidade como essa, ele começa a conhecer nossa cultura, a se familiarizar com a história. Começa a entender os valores da história dos mossoroenses”, enfatizou.

O sucesso de mais uma edição do Cortejo da Liberdade foi comprovado com a lotação, pelo público, das duas margens da avenida Rio Branco, em todo o percurso do desfile, fato comemorado pelo Secretário de Cultura do Município, Frank Felizardo.

“Nós ficamos muito felizes em perceber a nossa população prestigiando esse momento que é tão maravilhoso para a nossa história, para a nossa cultura. É o mês de setembro que a gente comemora a resistência do povo de Mossoró, pelos atos de liberdade, e é sempre importante a gente contar, recontar, reviver esses conceitos e esses atos históricos. Assim trabalhamos essa cultura imaterial, finalizando o mês com esse cortejo tão bonito, tão maravilhoso”, ressaltou.


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