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SAÚDE
ANNA PAULA BRITO
01/09/2023 09:13
Atualizado
01/09/2023 09:13

Coordenadora do CIHDOTT do Tarcísio Maia explica como funciona a fila de transplante de órgãos

Nesta sexta-feira (1º) se inicia a Campanha Setembro Verde, de incentivo a doação de órgãos e tecidos. Neste sentido, a enfermeira e Coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Regional Tarcísio Maia, Susana Cantídio, explicou como funciona a fila de transplantes no Brasil, quais os critérios que possibilitam um paciente a receber um órgão e fez um apelo para que as pessoas não deixem de doar, conversem com seus familiares sobre a possibilidade, em caso de uma fatalidade. “Doar é um ato de amor ao próximo. Não importa para quem, porque você não sabe para quem está doando, mas você sabe que aquele seu gesto vai salvar uma ou mais vidas. Doe órgão. Doe vida!”, disse a enfermeira.
Coordenadora do CIHDOTT do Tarcísio Maia explica como funciona a fila de transplante de órgãos. Nesta sexta-feira (1º) se inicia a Campanha Setembro Verde, de incentivo a doação de órgãos e tecidos. Neste sentido, a enfermeira e Coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Regional Tarcísio Maia, Susana Cantídio, explicou como funciona a fila de transplantes no Brasil, quais os critérios que possibilitam um paciente a receber um órgão e fez um apelo para que as pessoas não deixem de doar, conversem com seus familiares sobre a possibilidade, em caso de uma fatalidade. “Doar é um ato de amor ao próximo. Não importa para quem, porque você não sabe para quem está doando, mas você sabe que aquele seu gesto vai salvar uma ou mais vidas. Doe órgão. Doe vida!”, disse a enfermeira.
FOTO: ANNA PAULA BRITO

Nesta sexta-feira (1º) se inicia a Campanha Setembro Verde, de incentivo a doação de órgãos e tecidos no Brasil. O tema tem sido bastante comentado nas últimas semanas, gerando uma série de dúvidas sobre como funciona a fila de transplantes no país.

Sobre essa questão, a enfermeira e Coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Regional Tarcísio Maia, Susana Cantídio, conversou com a reportagem do Portal MOSSORÓ HOJE e explicou os critérios que colocam um pacientes como prioridade na fila.

Segundo ela, existe apenas uma fila única para cada órgão que pode ser transplantado e cada paciente espera na sua fila específica. “Se for coração é uma fila para coração. Se for rim, é uma fila para rim. Então cada órgão tem sua fila, mas é uma fila única para todos que estão aguardando por ele”, explicou.

A coordenadora também explicou que a posição em que cada pessoa fica na fila depende de critérios como gravidade do estado de saúde e compatibilidade. “Por exemplo, você acabou de ser listado e já existem várias pessoas na fila, mas seu estado é muito grave, então você vai para a primeira posição. Mas aí vem a questão da compatibilidade. São feitos vários exames de sangue, sorologia, até a medição da caixa torácica, por exemplo no caso de um coração, é preciso ser feita para saber se aquele órgão vai ser compatível com o receptor. E acontece de não dar compatibilidade com o primeiro da fila, mas com o terceiro, quarto, décimo, então é esta pessoa que recebe a doação”.

No Brasil não existe doação direta, ou seja, não é possível a família do doador escolher para quem vai doar os órgãos do seu familiar. A exceção se aplica ao rins, órgão que pode ser doado em vida, visto que é possível sobreviver com apenas um deles. Neste caso, o doador, por livre escolha, pode escolher para quem doar, seja um familiar, amigo ou qualquer outra pessoa, desde que haja compatibilidade.

A saúde do Rio Grande do Norte, atualmente, faz transplante de rim, córneas, coração e fígado. O dado mais atualizado da Central de Transplante do Estado mostra que há 284 pacientes na fila por um rim, 583 à espera de córneas, e 1 à espera de um coração. Os dados sobre a fila para transplante de fígado não foram contabilizados.

O Hospital Regional Tarcísio Maia é referência na captação de órgãos, mas não realizou transplantes na unidade. CIHDOTT é responsável por entrevistar as famílias de possíveis doadores que se encontram no hospital e, em caso de aceitação, uma equipe formada por diversos profissionais realizam a captação dos órgãos, que podem ir para pacientes de qualquer estado que estavam na fila e correspondam aos critérios anteriormente citados.

Susana ainda aproveitou para fazer um apelo para que as pessoas sejam sensíveis a essa questão e sejam doadoras.

 “Doar é um ato de amor ao próximo. Não importa para quem, porque você não sabe para quem está doando, mas você sabe que aquele seu gesto vai salvar uma ou mais vidas. Doe órgão. Doe vida!”, disse a enfermeira.


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