19 MAI 2024 | ATUALIZADO 13:39
EDUCAÇÃO
VILSEMAR ALVES
29/12/2022 16:37
Atualizado
29/12/2022 16:37

Portaria publicada! Piso nacional do magistério de 2023 deve ser reajustado em 14,9%, aponta CNTE

O reajuste do piso nacional do magistério para 2023 é estimado em 14,9% e deve elevar a base dos salários dos professores para R$ 4.420,36. A informação foi anunciada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) nesta quinta-feira (29), com base em dados do Diário Oficial da União (DOU).
Fachada do Ministério da Educação (MEC), na Esplanada dos Ministérios, Brasília, DF.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Diário Oficial desta quinta-feira, dia 29, traz publicada a Portaria Interministerial nº 6, de 28/12/22, contendo a última estimativa do Valor Aluno Ano do Ensino Fundamental Urbano. Conhecido como VAAF, ele serve de referência para o reajuste anual do piso nacional do magistério, com amplo amparo legal como a Lei 11.738 de julho de 2008 e o Parecer nº 00400.023138/2009-11 da Advocacia Geral da União (AGU). O percentual de reajuste do valor do piso nacional do magistério será de 14,945%. A partir de 1º de janeiro de 2023 o valor mínimo passa a ser de R$ 4.420,36.

Segundo o Parecer da AGU, já  julgado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a atualização do piso do magistério se dá, anualmente, pelo crescimento percentual das estimativas do VAAF-Fundeb de dois anos anteriores, aplicando-se, para o ano de 2023, as seguintes portarias:

• Portaria Interministerial nº 10, de 20/12/21, que estimou o VAAF 2021 em R$ 4.462,83; e

• Portaria Interministerial nº 6, de 28/12/22, que estimou o VAAF 2022 em R$ 5.129,80.

É exatamente a diferença percentual desses valores, que no caso equivale a  14,945%, que é aplicada ao piso do magistério do ano subsequente (2023). passando o mesmo à quantia de R$ 4.420,36, a partir de 1º de janeiro de 2023.

A CNTE orienta todos os sindicatos filiados à entidade e todas as demais entidades representativas dos profissionais do magistério no país a lutarem pela implementação do piso nacional estabelecido para 2023, bem como sua vinculação nos planos de carreira.

O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN), Rômulo Arnaud salienta que o percentual definido para ser de fato implementado, vai requerer luta. "Com essa definição, vamos iniciar o processo de luta para que o reajuste do piso seja implementado no Rio Grande do Norte", disse Arnaud.

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