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POLÍCIA
21/03/2022 21:11
Atualizado
21/03/2022 21:21

Porteiro pega 4 anos de prisão por tentar matar a ex e o namorado dela

No julgamento, o porteiro Teté tentou dizer que não atirou para matar, porém foi desmentido pelas testemunhas. Os fortes depoimento das filhas ao seu favor, teria contribuído para que ele não fosse condenado pela dupla tentativa de homicídio em sua forma qualificada, restando assim condenado pelo Conselho de Sentença a 4 anos de prisão. Ele já cumpriu 6 meses no fechado, na época do crime, em 2012.
No julgamento, o porteiro Teté tentou dizer que não atirou para matar, porém foi desmentido pelas testemunhas. Os fortes depoimento das filhas ao seu favor, teria contribuído para que ele não fosse condenado pela dupla tentativa de homicídio em sua forma qualificada, restando assim condenado pelo Conselho de Sentença a 4 anos de prisão. Ele já cumpriu 6 meses no fechado, na época do crime, em 2012.
Foto: Junior/4DZPatrulha

O Tribunal do Júri Popular decidiu por punir com 4 anos de prisão o porteiro Bonifácio Eusébio Albuquerque Neto, o Teté, de 44 anos, a 4 anos de prisão em regime aberto, por tentar matar a ex-mulher Alcilene Cosme da Silva e o namorado dela Francisco Edvan de Freitas, em 2012.

O que deveria ser um julgamento simples, com duração máxima de 4 ou 5 horas, terminou sendo tenso e tomando quase que o dia todo de trabalho do Poder Judiciário no Plenário do Júri Popular do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró-RN.

Sobre o caso: Porteiro senta no banco dos réus por tentar matar a ex e o namorado dela

A história narrada no plenário pelo promotor de Justiça Italo Moreira Martins, seguindo o que foi apurado pela Polícia e na instrução do processo, foi confrontada pela defesa, patrocinada, no caso, pelos advogados José Wellington Barreto e Francisco Vitor Delfino da Silva. 

Na denúncia, o MPRN apontou que Teté atirou várias vezes para matar Alcilene, que foi baleada duas vezes e sobreviveu. O namorado dela teria se desviado dos tiros correndo em zig zag. A motivação do ataque de fúria de Teté teria sido a disputa pela tutela das filhas.

O julgamento começou com o depoimento das testemunhas e do réu Teté. Entre as testemunhas, estavam as duas filhas da vítima com o réu. Os depoimentos das duas jovens foram fortíssimos. Praticamente incriminaram a mãe e inocentaram o pai na frente dos jurados.

Entretanto, durante os debates, o promotor Ítalo Moreira agiu de forma técnica, mostrando que o réu e testemunhas não falaram a verdade em alguns momentos. O réu, por exemplo, disse que atirou 3 vezes para o chão, mas havia 2 tiros na vítima e tiros na parede de uma casa.

Os depoimentos começaram por volta das 9h30 e terminaram no início da tarde. Após o almoço, os debates iniciaram no plenário, seguindo até o final da tarde, quando se deu por encerrado os trabalhos e os jurados levado à Sala Secreta pelo juiz presidente dos trabalhos, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.

Na decisão, os jurados (5 homens e 2 mulheres), puniram o réu Teté pela dupla tentativa de homicídio, mas não em sua forma qualificada. No cálculo da pena, ficou em 4 anos de prisão em regime aberto. Na época do crime, Teté já havia ficado 6 meses no fechado.

Tanto os advogados de defesa como o promotor, ao final dos trabalhos, concluíram que foi feito justiça no caso. Não vão recorrer. Aos réus e vítimas, ficou a lição, apesar de o julgamento ter ocorrido quase 10 anos do caso.

Nesta terça-feira, 22, não terá julgamento no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins. O réu que seria julgado foi morto em setembro de 2020, num casa de drinks na Serra do Mel.



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