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COM INFORMAÇÕES DO G1
23/12/2021 14:34
Atualizado
23/12/2021 14:34

Servidores da Receita Federal pedem exoneração após cortes no orçamento 2022

Trata-se de auditores e analistas que têm cargos de delegados e chefes do órgão tributário. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), o movimento é nacional, e a estimativa é a de que cerca de 500 servidores de todo o país entreguem seus cargos. Na carta de exoneração, os delegados dizem que a Receita teve seu orçamento reduzido em 51,4% só na parte da tecnologia da informação. Segundo o documento, os cortes afetam principalmente a administração das unidades e a gestão de soluções informatizadas

Ao menos 172 servidores da Receita Federal que atuam em cargos de confiança pediram exoneração nesta quinta-feira (23). São 46 de São Paulo, 11 do Rio e do Espírito Santo, 10 do Acre, 6 do Rio Grande do Norte, 9 de Mato Grosso do Sul, 75 do Rio Grande do Sul, 6 de Roraima e 9 do Piauí.

Trata-se de auditores e analistas que têm cargos de delegados e chefes do órgão tributário. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), o movimento é nacional, e a estimativa é a de que cerca de 500 servidores de todo o país entreguem seus cargos.

Na carta de exoneração, os delegados dizem que a Receita teve seu orçamento reduzido em 51,4% só na parte da tecnologia da informação. Segundo o documento, os cortes afetam principalmente a administração das unidades e a gestão de soluções informatizadas e que há risco de não haver recursos para o pagamento de contas de água e energia elétrica.

O texto afirma ainda que o corte no orçamento da Receita para 2022 é equivalente ao valor que foi destinado ao pagamento do aumento para carreiras Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

O orçamento aprovado prevê um valor de R$ 1,7 bilhão para esta finalidade. De acordo com o Ministério da Economia, o aumento salarial para a categoria se deve a uma "decisão do presidente da República".

O Ministério da Economia e a Receita Federal informaram que não vão se manifestar.

Com informações do G1.

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