30 DEZ 2025 | ATUALIZADO 09:25
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
27/07/2021 18:38
Atualizado
27/07/2021 22:52

Réu vai a júri popular dois dias seguidos por tentar matar a ex-companheira cinco vezes

Nesta terça-feira (27), Marlucio Silva de Oliveira, de 49 anos, já foi condenado a 11 anos, 3 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por conta das tentativas de feminicídios ocorridas nos dias 03, 04, 05 e 06 de abril de 2020, no bairro Abolição V. No último dia, ele ateou fogo na casa da vítima. Chegou a ser preso dois dias depois, mas conseguiu fugir. Nesta quarta-feira (28), volta a sentar no banco dos réus por, novamente, ter tentado matar sua ex-companheira, no dia 4 de novembro de 2020. Todas as tentativas de feminicídio aconteceram porque o réu não aceitava a separação. O novo júri popular acontece a partir das 9h, no Fórum de Mossoró.
Nesta terça-feira (27), Marlucio Silva de Oliveira, de 49 anos, já foi condenado a 11 anos, 3 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por conta das tentativas de feminicídios ocorridas nos dias 03, 04, 05 e 06 de abril de 2020, no bairro Abolição V. No último dia, ele ateou fogo na casa da vítima. Chegou a ser preso dois dias depois, mas conseguiu fugir. Nesta quarta-feira (28), volta a sentar no banco dos réus por, novamente, ter tentado matar sua ex-companheira, no dia 4 de novembro de 2020. Todas as tentativas de feminicídio aconteceram porque o réu não aceitava a separação. O novo júri popular acontece a partir das 9h, no Fórum de Mossoró.
FOTO: 4DZ PATRULHA

O servente de pedreiro Marlucio Silva de Oliveira, de 49 anos, irá sentar duas vezes no banco dos réu do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró. O motivo é que ele tentou matar, por cinco vezes, sua ex-companheira, por não aceitar o fim do relacionamento.

Nesta terça-feira (27) o réu já foi julgado e condenado a 11 anos, 3 meses e 15 dias de prisão em regime fechado, pelos crimes de tentativa de feminicídio, danos, ameaça e violência doméstica, ocorridas nos dias 03, 04, 05 e 06 de abril de 2020, no bairro Abolição V, zona oeste da cidade.

Na última destas tentativas seguidas, Marlúcio jogou gasolina e ateou fogo na casa em que ela estava, juntamente com o filho do casal. Ele chegou a ser preso por este crime dois dias depois, em 8 de abril, mas acabou fugindo. Tendo sido emitido um mandado de prisão contra ele.

O Ministério Público do RN, por meio do Promotor de Justiça Dr. Armando Lúcio Ribeiro, defendeu a condenação do réu por feminicídio em sua forma tentada, acrescido de qualificadoras. A defesa trabalhou a tese de negativa de autoria.

Após os debates, o Conselho de Sentença decidiu pela culpa de Marlucio por tentativa de feminicídio, danos, ameaça e violência doméstica. Diante dos quesitos votados pelos jurados, calculou a pena em 11 anos, 3 meses e 15 dias de prisão.

Com a decisão, o Juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, presidente do TJP, manteve a ordem de prisão preventiva, pois o réu terá que cumprir a pena inicialmente em regime fechado.


JÚRI DESTA QUARTA-FEIRA - 28 DE JULHO

Nesta quarta (28), Marlucio volta ao banco dos réus por ter cometido uma quinta tentativa de feminicídio contra a ex-companheira. Desta vez, o crime aconteceu por volta das 10h do dia 4 de novembro de 2020, no Santa Delmira.

Ainda foragido devido às primeiras tentativas de matar a vítima, o réu armou uma emboscada para tentar concluir o que havia começado em abril do mesmo ano.

Conta na denúncia do MPRM, que quando a vítima chegou em sua residência, na companhia de sua cunhada, foi surpreendida por Marlucio, que estava escondido na cozinha. Na ocasião, ele, armado com duas facas de cozinha, partiu em sua direção e começou a desferir golpes contra ela. A vítima ainda tentou fugir do local, mas foi derrubada no chão por ele.

Posteriormente, com a vítima imobilizada, Marlucio a atingiu com a ponta da faca na testa, no polegar da mão direita, além de ter riscado seus seios, barriga e braço esquerdo, mesmo a vítima tendo resistido às suas investidas, tentando se desvencilhar.

Em seguida, temendo ser preso, ele tentou fugir do local, mas ao ver que a vítima correu para tentar fechar a porta, retornou para tentar concluir o feminicídio. Derrubou novamente a mulher no chão, ficou por cima do seu corpo e fez novos golpes de faca no ar tentando acertá-la e afirmando “vou te mandar para o inferno, enquanto não te matar não sossego”.

Consta, ainda, que o réu só não concluiu o crime, porque a cunhada da vítima havia corrido para buscar ajuda e ele fugiu antes que a polícia chegasse ao local.

Novamente, o Ministério Público pedirá a condenação do réu, nesta quarta, por Tentativa de feminicídio, com qualificadoras, por motivo torpe, mediante emboscada, ameaça e danos.

Um novo corpo de jurados ficará responsável por julgar a culpa do réu nestes crimes. O julgamento terá início às 9h, com a escolha dos 7 jurados.


Notas

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