A partir de junho, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltará a exigir a necessidade de comprovação de vida dos aposentados e pensionistas nas agências bancárias para a manutenção dos benefícios previdenciários. A prova de vida estava suspensa desde março de 2020 por causa da pandemia da covid-19.
Inicialmente, a retomada da prova de vida estava prevista para maio, mas foi adiada em um mês pela Portaria 1.299 do Ministério da Economia, publicada quinta-feira (13) no Diário Oficial da União.
Segundo Janssen Kladno, Gerente executivo da agência do INSS aqui em Mossoró, a prova de vida não precisa ser feita exclusivamente no mês de junho, e sim dentro do calendário estabelecido pela portaria.
“Só necessita fazer essa comprovação dependendo da época do aniversário do beneficiário, então nesse mês de junho é para os beneficiários que fizeram aniversário em março e abril de 2020, em julho será referente aos meses de maio e junho do ano passado e assim vai de acordo com a sequência do calendário” explica Janssen.
De março de 2020 em diante, os prazos serão retomados de forma gradual, para evitar aglomerações nas agências bancárias.
“Para que não corra o risco de ter o seu benefício suspenso ou cessado, faça esse acompanhamento, nós temos a nossa central 135 que pode orientar os beneficiários para saber qual o período da sua comprovação de vida, se já fizeram a sua comprovação referente a 2020 e 2021 e já estão dispensados dessa necessidade ou se ainda precisam fazer nos orientamos a se dirigir até a agência bancária e fazer a comprovação junto a entidade.
A portaria estabeleceu o calendário de transição para a prova de vida para os segurados do INSS.
Já os beneficiários escolhidos para a comprovação de vida digital por reconhecimento facial e que não fizeram o procedimento no aplicativo Meu Gov.br terão o benefício cortado neste mês.
Para desbloquear o pagamento, devem fazer o reconhecimento facial no próprio aplicativo. Segundo o INSS, cerca de 340 mil pessoas selecionadas que fizeram a prova de vida digital nos últimos meses não correm o risco de ter o benefício bloqueado.