Nesta quarta-feira (1º), durante entrevista coletiva para apresentação dos dados epidemiológicos da Covid-19 no Rio Grande do Norte, o Secretário adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli, lembrou que a população deve continuar mantendo o distanciamento e medidas de proteção.
Apesar de o plano de reabertura gradual da economia ter sido iniciado hoje, Petrônio, que também é infectologista, reforçou que as pessoas devem evitar sair de casa por qualquer motivo além do que é extremamente necessário.
"Não há outras medidas para evitar contrair o vírus, internamento em UTI e sofrer risco de morte a não ser o isolamento social e obedecer às medidas sanitárias e de higiene", disse.
Lembrou, ainda, que mesmo os estabelecimentos autorizados a funcionar devem tomar uma série de precauções e cumprir rigorosamente as regras de proteção contidas no decreto do governo do estado para prevenção da Covid-19.
A população também precisa continuar fazendo uso de máscaras, mantendo o distanciamento e isolamento social para evitar o aumento das taxas de transmissibilidade e de ocupação de leitos e, consequentemente, o retrocesso do processo de reabertura.
"É uma ilusão as pessoas acharem que vão tomar um remédio que previne a doença e poderão sair às ruas", explicou Spinelii.
O início da primeira etapa do Plano de Retomada Gradual da Atividade Econômica para esta quarta-feira (1º), foi calculado pelo Comitê Científico de especialistas que assessora o Governo do RN na pandemia da Covid-19.
As próximas fases de flexibilização vão depender de como a doença vem se desenvolvendo no Estado e, segundo o secretário adjunto, é uma responsabilidade que toda a população deve assumir pela contenção da pandemia.
"Quem está autorizado a funcionar deve puxar para si a responsabilidade. As próximas fases da flexibilização dependem da sociedade cumprir as orientações científicas que foram dadas e estão espelhadas no decreto do Governo. O decreto é para ser cumprido. Se houver incompreensão da sociedade e descompromisso dos prefeitos e empresários, a flexibilização poderá ter retrocesso e não vai evoluir para as fases 2 e 3. O Governo pode muito, mas não pode tudo, e precisa das pessoas, dos empresários, dos prefeitos para que não ocorra aumento da transmissibilidade e demanda por UTIs", concluiu.