26 DEZ 2025 | ATUALIZADO 17:32
ESTADO
30/10/2019 18:41
Atualizado
30/10/2019 18:42

Pesquisadores vão analisar amostras de peixes e crustáceos pescados no RN

Devido ao derramamento de óleo que atingiu as praias do estado, o objetivo é elaborar um documento sobre a segurança alimentar para consumo humano, bem como deixar a população cientes das áreas que estão próprias para o banho naquele momento.
FOTO: WALLACY MEDEIROS

Ações integradas para avaliar os impactos do óleo no pescado do Rio Grande do Norte foram discutidas em reunião nesta terça-feira (29), na Secretaria de Estado da Agricultura, da Agropecuária e da Pesca do RN (SAPE).

O encontro contou com a participação de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que irão analisar amostras das espécies de peixes, crustáceos e água das praias atingidas pelo aparecimento do produto, a fim de elaborar um documento sobre a segurança alimentar para consumo humano.

O trabalho será desenvolvido em parceria entre SAPE, UFRN, Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa) e Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), a partir da coleta de peixes das 17 colônias de pescadores do RN, além de camarões, lagostas, ostras e mariscos.

De acordo com o professor do Instituto de Química da UFRN, Djalma Ribeiro da Silva, pesquisadores de diversos departamentos farão avaliações qualitativas e quantitativas do pescado, a partir de um protocolo comum para coleta e análise.

“Considero que essa ação é um retorno muito gratificante da UFRN para a sociedade, pois estamos disponibilizando as pessoas mais especializadas para atuar no problema de contaminação. Vamos começar a investigar nas praias onde apareceu a maior quantidade de óleo, a partir da análise tanto de peixes e crustáceos quanto da água, para garantir à população que as áreas estão próprias para o banho naquele momento”, afirma Djalma Ribeiro.

Também participaram da reunião pesquisadores dos departamentos de Oceanografia e Limnologia (DOL), Botânica e Zoologia (DBEZ), Ecologia (DECOL), Biologia Celular e Genética (DBG) e da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ).

O subsecretário de Pesca, David Soares de Souza, ressalta que até o momento não há indícios de comprometimento do pescado potiguar, em virtude de questões técnicas e biológicas.

“O Rio Grande do Norte recebeu uma quantidade de óleo inferior à de outros estados. Ainda assim temos o interesse de proceder a análise in loco das regiões de Baía Formosa a Touros, que engloba 17 colônias de pescadores e 12 mil famílias diretamente relacionadas à atividade econômica da pesca artesanal”, finaliza.


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