26 ABR 2024 | ATUALIZADO 20:04
POLÍCIA
COM INFORMAÇÕES DO G1
13/09/2019 16:12
Atualizado
13/09/2019 16:14

É preso em Natal Italiano suspeito de ordenar morte de compatriota em 2014

Pietro Ladogana é apontado pela Polícia Civil como sendo o mentor do homicídio de Enzo Albanese, que na época tinha 42 anos e era dirigente da comissão técnica do time Alecrim Rugby, de Natal.
Enzo Albanese foi assassinado a tiros no dia 2 de maio de 2014, na porta da casa onde morava.
FOTO: CANINDÉ PEREIRA

O italiano Pietro Ladogana foi preso nesta sexta-feira (13) em Natal, durante uma ação do Ministério Público do Rio Grande do Norte, com o apoio da Polícia Militar.

Ele é suspeito de ordenar o assassinato do compatriota Enzo Albanese, crime cometido em 2014, em Capim Macio, na Zona Sul da capital. Além do mandado de prisão, foi cumprido um mandado de busca e apreensão nos imóveis que o europeu tem no estado.

Pietro, que aguardava o julgamento do crime em liberdade, foi preso em uma dessas casas por descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça do RN, entre elas a entrega do passaporte o comparecimento mensal à Justiça para justificar as atividades dele.

Na decisão da prisão preventiva, o Poder Judiciário destacou que o fato de o estrangeiro não entregar o passaporte, o que foi determinado em 21 de fevereiro de 2017, configura uma “tentativa deliberada do réu em furta-se ao controle migratório nacional, demonstrando de maneira evidente sua intenção de fugir do distrito da culpa caso lhe convenha”.

Pietro Ladogana é apontado pela Polícia Civil como sendo o mentor do homicídio. Enzo Albanese tinha 42 anos e era dirigente da comissão técnica do time Alecrim Rugby, de Natal.

Ele foi assassinado a tiros no dia 2 de maio de 2014, na porta da casa onde morava. Ainda em 2014, Pietro Ladogana foi detido no Aeroporto de Fiumicino, em Roma, quando tentava embarcar para o Brasil.

À época, a Polícia Civil informou que o crime havia sido motivado por questões financeiras e pelas atividades que Enzo Albanese desenvolvia no Brasil. O dirigente vivia na capital há oito anos, era sócio de uma clínica de estética e havia começado a investir no ramo imobiliário.


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