16 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
MOSSORÓ
DA REDAÇÃO
05/04/2019 15:57
Atualizado
05/04/2019 20:46

Carros boiando no estacionamento do Diocesano em Mossoró

Riacho do Thermas transbordou e invadiu dezenas de casas no bairro Santo Antônio e Barrocas; No Centro de Mossoró voltou a entrar água nas lojas da Praça Rodolfo Fernandes
As chuvas desta sexta-feira (5) repetem o mesmo filme. Em Mossoró, os transtornos das chuvas atingiram as principais ruas e avenidas da cidade por falta de drenagem. No estacionamento do Diocesano, os carros estão boiando, assim como ficaram também na Rua José Damião, na Avenida Diocesana, no cruzamento da Diocesana com Amaro Duarte
Cézar Alves

As chuvas desta sexta-feira (5) repetem o mesmo filme. Em Mossoró, os transtornos das chuvas atingiram as principais ruas e avenidas da cidade. A Leste-Oeste, nas imediações da Cobal, ficou alagada, como também a Avenida João da Escossia, que se torna uma verdadeiro lago entre o antigo Porcino Shopping.

No Centro de Mossoró, precisamente na Praça Rodolfo Fernandes, a água voltou a invadir as lojas, causando transtornos e prejuízos aos comerciantes. Danos também aos moradores da Av. Cunha da Mota, no bairro Pereiros. Várias casas novamente foram invadidas pela correnteza das chuvas.

Na Avenida José Damião, já próximo ao entrocamento com a Avenida Lauro Monte Filho, uma galeria não suportou a demanda e inundou várias lojas de carros. Alguns veículos, inclusive, ficaram boiando. Uma das vias da Av Lauro Monte Filho ficou totalmente inundada, provocando problemas no trânsito.

No bairro Nova Betânia, a água não tinha para onde escoar no cruzamento da Avenida Diocesana com a Rua Amaro Duarte. Neste local, a correnteza derrubou o muro e o portão de uma residência. As pessoas passaram pelo local com água no peito. Carros também foram alagados.

Na Avenida Diocesana, em frente ao Hiper Bom Preço e o Hospital Rodolfo Fernandes, o nível de água subiu muito e terminou por inundar e inviabilizar o trafego pelo local. Quem tentou, o veículo terminou boiando. E foi exatamente o que aconteceu com alguns veículos de uma loja em frente ao hospital Rodolfo Fernandes.

O caos também se repete na rua Manoel Batista Neto, no bairro Alto do Sumaré, próximo ao Condominio Alameda Planalto, onde moram mais de 80 famílias. "É um caso sério toda vida que chove, fica dessa forma que vou mandar a foto, se não fica pior quando a chuva é mais forte", relatou a moradora, que enviou a imagem abaixo.

O laguinho do Hotel Thermas transbordou e alagou a área do hotel e de estacionamento. O estacionamento do Colégio Diocesano Santa Luzia também foi tomado pela água e mais parecia um rio.

Por falar em Thermas, o Canal do Thermas também transbordou, inundando casas nas ruas Melo Franco, Juvenal Lamartine, Riachuelo, Artur Bernardes, Nilo Peçanha, entre outras.

No estacionamento do Diocesano, os  carros estão boiando, assim como ficaram também na Rua José Damião, na Avenida Diocesana, no cruzamento da Diocesana com Amaro Duarte.

Outra questão muito grave, foi que o bueiro na Avenida Lauro Monte Filho não suportou a demanda de água que veio da região dos Abolições e inundou a pista, causando transtornos aos motoristas. (Foto ao lado).

Alguns leitores fizeram imagens de outros locais da cidade e o MOSSORÓ HOJE reproduz os vídeos em seu canal no Instagram. Há vídeos em que o motorista praticamente não consegue dirigir, por conta da força das chuvas que deixaram o para-brisa embaçado. 

A Defesa Civil Municipal de Mossoró recebeu 16 chamadas de inundação e três chamadas para queda de árvore nos últimos. Na maioria desses pontos de alagamento, o serviço de limpeza urbana encontrou lixo descartado de maneira irregular.

Com as galerias operando no nível máximo, por conta do volume de chuvas, esses resíduos de lixo e de descarte irregular de construção trazem ainda mais transtorno para a população. É o que alerta o coordenador da Defesa Civil em Mossoró, sargento Osnildo Morais. “Esse é um alerta que precisamos fazer junto à população. Fizemos uma força tarefa no domingo e o que foi encontrado nas galerias é surpreendente: restos de poda de árvores, sacolas plásticas, garrafas pet”, enfatizou Osnildo Morais.


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