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MOSSORÓ
Da redação
28/06/2017 16:24
Atualizado
13/12/2018 22:41

Defensores públicos entram na luta pela regularização dos serviços de oncologia em Mossoró

Edilson Santana, Daniel Bernardino, Hélio Cabral, da Defensoria Pública da União, assim como Simone Pinto, da Defensoria Pública do Estado, conheceram a estrutura e solicitaram informações técnicas
A Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Estado entraram, nesta terça-feira, 27, na luta para evitar que os serviços de oncologia sejam paralisados em Mossoró-RN.
 
Os defensores Edilson Santana Gonçalves Filho, Daniel Kishita Albuquerque Bernardino e Hélio Cabral, da DPU; e Simone Pinto, da DPE, conheceram a estrutura de oncologia em Mossoró.
 
Os defensores estiveram inicialmente no Hospital da Solidariedade, onde foram recebidos pelo médico Milton Lavour, que explicou as dificuldades para manter a estrutura funcionando.
 
Na Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer, no Centro, os defensores foram recebidos pela administradora Vanusa Brito e os médicos André Aleixo e Emiliano Costa.
 
Os defensores públicos conheceram a estrutura de UTI, de cirurgia, de internação e medicação da unidade hospitalar, assim como as condições físicas do prédio.
 
Os diretores da Liga explicaram aos defensores que a Liga atende em média mil pacientes que vêm de mais de 60 municípios da região Oeste do Rio Grande do Norte.
 
Com os pacientes, os defensores observaram o sofrimento de fazer um tratamento de uma doença mortal esta semana sem saber se na próxima terá a medicação.
 
Na Rádio Terapia, segundo Vanusa Brito, as dificuldades financeiras são enormes para manter a máquina funcionando. “Passamos quase 6 meses com um tratamento suspenso”, revela.
 
O que leva a oncologia de Mossoró a esta situação de dificuldade é que está funcionando somente com recursos do SUS, sem contra partida do Estado e nem do município.
 
E o que é pior, o Estado não está repassando os valores enviados pelo SUS pelos serviços prestados na oncologia de Mossoró. O valor retido já passa de R$ 2 milhões.
 
O defensor Edilson Santana explicou aos diretores da Liga que os repasses em atraso do Estado com a Liga deveria ser cobrado pela própria assessoria jurídica da Liga. Está sendo feito.
 
Já com relação ao sofrimento dos pacientes provocados pelas paralisações, pelas dificuldades de tratamento, pela falta de medicamentos e equipamentos, pediram mais informações.
 
Não há como não se sensibilizar com este quadro, diz Daniel Bernardino, acrescentando que a Defensoria Pública da União vai se aprofundar mais na questão para evitar colapso no serviço.
 
Com base na inspeção in’loco e as informações técnicas que estão apurando, os defensores públicos tanto da União quanto do Estado se mostraram decididos em atuar junto as instâncias de Justiça com a finalidade de evitar o colapso nos serviços de oncologia de Mossoró.

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