POLÍCIA
Da redação
02/05/2017 10:24
Atualizado
13/12/2018 18:46
Especialista aponta o fortalecimento do ITEP como ferramenta para reduzir homicídios no RN
Ivênio Hermes explica que o criminoso só pode ser preso, julgado e condenado com provas concretas obtidas pela perícia técnica. De janeiro a abril deste ano, o RN registrou 817 homicídios, dados alarmantes.
Enquanto iniciávamos a entrevista sobre crimes de homicídios no Rio Grande do Norte, mais um era morto a tiros no interior do Estado sem qualquer chance de defesa. Um jovem de aproximadamente 25 anos foi morto a tiros dentro de um posto de lavagem no município de Felipe Guerra, região Oeste potiguar - o 819 Crime Violento Letal e Intencional de 2017.
Somente de janeiro a abril deste ano o RN registrou 817 homicídios. O cenário de guerra é preocupante, frisou o especialista em Segurança Pública, Ivênio Hermes, que integra o Observatório da Violência (OBVIO).
Ivênio Hermes avalia que a saída para a redução dos crimes registrados no Estado é o fortalecimento da perícia técnica, ou seja, criar boas condições de atuação do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP).
“Somente com o ITEP fortalecido é que a Polícia Civil terá provas técnicas para chegar até os criminosos e prendê-lo”, destacou.
É importante ressaltar, segundo Hermes, é que os resultados são à longo prazo. “Não é algo que faça hoje e que terá resultados amanhã”, disse.
Outro ponto importante citado pelo especialista para a redução da violência é a criação de vagas no sistema prisional para trabalho. As unidades prisionais devem ser adequadas para que os detentos trabalhem efetivamente.
“O apenado precisa trabalhar, precisar pagar pelo preço que ele custa ao Estado, além de ressocializar-se. Isso passaria uma sensação de justiça para a população, de que ele está efetivamente pagando pelo seu crime”, conclui Hermes.
O especialista destaca ainda que outro eixo importante para resolução da problemática é o investimento pesado na formação do cidadão, a partir de instituições como família e escola.
Até o momento, abril foi o mês em que mais se matou no RN. Ao todo, foram 215 crimes. Em janeiro foram 212; fevereiro 194 e março 196.
Mossoró também registra números alarmantes de homicídios. Abril de 2017 é considerado o mês de abril mais violento da história da cidade. Foram 26 crimes. Em fevereiro foram 16 e em março 24.
O Observatório da Violência, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), realiza levantamento de todos os crimes ocorridos no Estado. Os professores e especialistas fazem análise do perfil dos vítimas, o caso de raça, idade e até nível de escolaridade.
Somente de janeiro a abril deste ano o RN registrou 817 homicídios. O cenário de guerra é preocupante, frisou o especialista em Segurança Pública, Ivênio Hermes, que integra o Observatório da Violência (OBVIO).
Ivênio Hermes avalia que a saída para a redução dos crimes registrados no Estado é o fortalecimento da perícia técnica, ou seja, criar boas condições de atuação do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP).“Somente com o ITEP fortalecido é que a Polícia Civil terá provas técnicas para chegar até os criminosos e prendê-lo”, destacou.
É importante ressaltar, segundo Hermes, é que os resultados são à longo prazo. “Não é algo que faça hoje e que terá resultados amanhã”, disse.
Outro ponto importante citado pelo especialista para a redução da violência é a criação de vagas no sistema prisional para trabalho. As unidades prisionais devem ser adequadas para que os detentos trabalhem efetivamente.
“O apenado precisa trabalhar, precisar pagar pelo preço que ele custa ao Estado, além de ressocializar-se. Isso passaria uma sensação de justiça para a população, de que ele está efetivamente pagando pelo seu crime”, conclui Hermes.
O especialista destaca ainda que outro eixo importante para resolução da problemática é o investimento pesado na formação do cidadão, a partir de instituições como família e escola.
Até o momento, abril foi o mês em que mais se matou no RN. Ao todo, foram 215 crimes. Em janeiro foram 212; fevereiro 194 e março 196.
Mossoró também registra números alarmantes de homicídios. Abril de 2017 é considerado o mês de abril mais violento da história da cidade. Foram 26 crimes. Em fevereiro foram 16 e em março 24.
O Observatório da Violência, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), realiza levantamento de todos os crimes ocorridos no Estado. Os professores e especialistas fazem análise do perfil dos vítimas, o caso de raça, idade e até nível de escolaridade.