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POLÍCIA
Da redação
03/03/2017 13:06
Atualizado
14/12/2018 04:06

Réu que chorou durante o julgamento pegou 4 anos e 5 meses de prisão por ter matado a mulher

Alberto Sinésio, o Amor, de 41 anos, confessou que matou a mulher Franciscris Fernandes, de 24 anos, com uma facada, durante uma briga devido a cachorrinha de estimação da filha de 5 anos
Cezar Alves
O Tribunal do Júri Popular (TJP) decidiu pela condenação do montador de móveis e ex-candidato a vereador Alberto Sinésio de Melo, de 41 anos, conhecido por Amor, a 4 anos de prisão, a serem cumpridos inicialmente no regime semiaberto.

A sentença, proferida pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, foi lida no início da tarde desta sexta-feira, 3 de março. É a punição aplicada pela sociedade pelo fato de Amor ter esfaqueado a mulher Franciscicris Silva Fernandes, no dia 13 de agosto de 2016.

Veja sentença na ÍNTEGRA.

Fransciscris Fernandes, que na época que foi esfaqueada tinha 24 anos, morreu no Hospital Regional Tarcísio Maia, no dia seguinte. O crime aconteceu dentro da casa do casal no bairro Planalto 13 de Maio, tendo sido tudo testemunhado pela filha de 5 anos.

Diante dos fatos, o promotor Armando Lúcio Ribeiro pediu a condenação do réu Amor por homicídio duplamente qualificado, já considerando a mudança no Código Penal Brasileiro que prevê pena de homicídio qualificado para crimes passionais.

Nesta sexta-feira, 3, os trabalhos do Tribunal do Júri Popular, presididos pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, começaram às 8h, com o sorteio dos sete membros do Conselho de Sentença. Em seguida o réu Amor foi interrogado.

Ao narrar como matou a mulher, Amor chorou.

Veja mais
Réu chora na frente dos jurados ao narrar como matou a mulher com uma facada devido a uma cachorrinha

Após a oitiva do réu, o juiz concedeu uma hora e trinta minutos para o promotor Armando Lúcio Ribeiro expor o caso no plenário para os jurados e defender a tese de acusação. Ele pediu a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado.

Assista à exposição do Promotor Armando Lúcio Ribeiro do processo aos jurados.
 
Concluída a denúncia do Ministério Público Estadual no plenário do TJP, o juiz Vagnos Kelly abriu tempo para o advogado de defensa José Oliveira Júnior, mais conhecido por Júnior Macarrão, apresentar os argumentos de defesa no plenário.

Júnior Macarrão explicou a origem de seu apelido para dizer que apelido do réu (Amor) retrata a forma pacífica, correta e carinhosa do réu com as pessoas. Expôs a interpretação dele do caso, pedindo que os jurados desqualificassem para lesão corporal seguida de morte.

Assista à exposição de Júnior Macarrão em defesa do réu Amor aos jurados.
 
Ao final dos debates, o Conselho de Sentença, em sala secreta, decidiu por aceitar a defesa do advogado Júnior Macarrão, no sentido de desqualificar o crime de homicídio culposo para lesão corporal seguida de morte. "Foi a decisão correta", diz o advogado.

O promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro declarou que tem cinco dias para reavaliar o caso e decidir se recorre da sentença ou se segue o processo para transitar em julgado, com a sentença de 4 anos e 5 meses de prisão aplicada pelo juiz Vagnos Kelly.

Após o julgamento, o juiz Vagnos Kelly também revogou a prisão preventiva do réu.
 

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