22 DEZ 2025 | ATUALIZADO 11:34
POLÍCIA
Da redação
22/02/2017 16:13
Atualizado
12/12/2018 18:09

Assassino de menino de 13 anos será julgado nesta quinta-feira

MP aponta que Wilton Carlos colocou um menor para matar o amigo do inimigo conhecido por Gleiton Gomes e terminou matando o vizinho dele, o menino Gledson Douglas, de 13 anos
Nesta quinta-feira, dia 23, o Tribunal do Júri Popular de Mossoró vai decidir se o servente Wilton Carlos Mendes Torres, de 24 anos, merece ser punido com prisão ou não por ter usado um menor para matar Gleiton Gomes de Arruda, o “Bilico”, e terminou matando o adolescente Gledson Douglas da Silva Félix (foto acima), na época, com apenas 13 anos.

O julgamento, que é aberto ao público, está previsto para começar às 8 horas, no Salão do Tribunal do Júri Popular do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, no bairro Costa e Silva. Durante o júri, não são permitidas manifestações na plateia nem dos familiares do acusado e menos ainda da vítima. O caso ganhou grande repercussão na época.

O promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins está inscrito para atuar representando o Ministério Público do Estado. Ao que consta na denúncia, Martins vai pedir a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado, sugerindo uma pena que vai de 12 a 30 anos de prisão.
A defesa do réu será feita pelos defensores públicos Serjano Toquato e Simone Maia.
 
O caso


A vítima Gledson Douglas estava brincando com outros amigos quase em frente à sua casa, no Conjunto Santa Helena, zona norte de Mossoró, quando chegou Wilton Carlos e um menor para matar Gleiton Gomes. O menor abriu fogo, enquanto Wilton ficou fazendo cobertura.

Gleiton Gomes correu para dentro de casa e os tiros terminaram acertando a criança que estava brincando com outros colegas. Apesar de ter sido socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, Gledson Douglas não resistiu. Morreu em função dos tiros.

O caso foi esclarecido em investigação realizada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, de Mossoró. Enviado ao Poder Judiciário, o Ministério Público Estadual denunciou o réu (o menor não pode ser processado) e o juiz determinou a realização do júri popular.
 

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