23 DEZ 2025 | ATUALIZADO 18:14
POLÍCIA
Da redação
28/12/2016 09:21
Atualizado
12/12/2018 23:32

Sargento da PM alerta para riscos de propagar boatos de arrastões pelo WhatsApp

Rudney Pinto, que atua na Central de Operações da Polícia Militar de Mossoró, orienta população a não compartilhar informações sem ter a certeza de que são verdadeiras.
Agência Barsil
Nos últimos dias têm se intensificado nas redes sociais, em especial nos grupos de WhatsApp, informações sobre arrastões em diferentes pontos de Mossoró. No entanto, de acordo com o sargento da Polícia Militar Rudney Pinto, nem sempre esses alertas são verdadeiros, o que acaba prejudicando o trabalho dos agentes de segurança e amedrontando ainda mais a população.

“Até mesmo colegas da Polícia ligaram hoje para a Central de Operações da PM (COPOM), pedindo para fazermos uma consulta, verificarmos o histórico, porque eles fazem o policiamento em suas áreas e se deparam com essa situação nas redes sociais. Sabemos que a segurança precisa de investimento, que o efetivo é reduzido, que há registros de assaltos, mas os boatos prejudicam o trabalho da Polícia e causam uma sensação de pânico entre a população”, destacou o sargento ao MOSSORÓ HOJE.

Rudney utilizou o próprio WhatsApp para fazer o alerta sobre os boatos, desmentindo ocorrências que teriam sido registradas na cidade entre esta terça, 27, e quarta-feira, 28. “Com relação aos elementos que teriam jogado bolsas por cima do muro ontem na área do Vingt Rosado para promover arrastões, roubos em residências, não procede. Arrastão no São Camilo também não ocorreu. O que ocorreu é que duas pessoas foram assaltadas, estavam caminhando, para fugir dos assaltantes elas adentraram na Casa de Saúde, as funcionárias fecharam as portas, não houve assalto ao hospital”, frisou.

O sargento também informou que não houve arrastões em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nesta quarta-feira. “Não procede. O que houve foi um roubo a uma pessoa próximo a uma Unidade Básica de Saúde, no Abolição IV”, pontuou, acrescentando: “A propagação de boatos sem fundamento acaba causando uma sensação de terrorismo na população, o que não é bom. Aconselho a todos a não compartilhar esse tipo de informação sem ter a certeza, sem conhecer as vítimas, isso favorece o crime”, concluiu.
 
 

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