O agricultor Maykon Kelly da Silva, de 30 anos, confessou em depoimento que matou o comerciante Augusto Fernandes, de 71 anos, com uma paulada na nuca, mas não teria suportado esquartejar o corpo. Ele ainda revelou que fez tudo por amor à esposa.
As informações são da agente de Polícia Civil, Aprígida Carvalho. Segundo depoimento, Maycon matou o idoso a pedido da esposa Francisca Maria, de 38 anos, que também está presa, juntamente com sua filha Francisca Kassandra.
O agricultor disse à polícia que matou o idoso com um paulada na nunca por volta de 15h de sexta-feira, 9. Ele ainda teria iniciado o esquartejamento, mas não suportou a crueldade, repassando a tarefa para Francisca Maria e sua filha. Os três confessaram o crime em
VÍDEO.
Cerca de cinco horas depois, as mulheres contrataram um frete para furtar a mobília do comerciante. Sem que o fretista soubesse que se tratava de um crime, os móveis foram retirados um a um e colocados no carro.
Maycon e as mulheres esconderam as partes do corpo enroladas em papelões e roupas velhas próximo ao muro da casa, para evitar que o fretista visse.
O cadáver foi retirado de casa por volta de 2h, na madrugada de sábado, 10, quando foi levado até às ruínas de uma pousada, por trás do cemitério velho, e ateado fogo.
Câmeras de segurança flagraram as duas saindo de casa carregando uma bacia grande coberta com panos.
Após serem presas na manhã de ontem no Centro de Mossoró, a mãe e a filha confessaram o crime. Elas foram reconhecidas por taxistas e populares quando tentavam embarcar para Pau dos Ferros.
"Fui obirgada a matar ele, porque se não ele me matava", disse Francisca Maria ao delegado Renato Oliveira, de Apodi.
A filha, Francisca Kassandra, afirmou que foi obrigada pela mãe a participar do crime. Ela se disse arrependida, porque tem três filhos pequenos.
Já Maycon Kelly foi preso ainda na terça-feira, 13, em Apodi - logo após o corpo do idoso ser encontrado.
O comeciante Augusto Fernandes era natural de Jucurutu e morava em Apodi há cerca de três anos, onde tinha um pequeno bar. As duas mulheres suspeitas do crime tinham acesso à casa dele, porque trabalhavam como domésticas para o comerciante.
Com informações Blog Josemário.com