17 DEZ 2025 | ATUALIZADO 16:29
POLÍCIA
Da redação
01/09/2016 09:57
Atualizado
13/12/2018 03:39

Borracheiro que matou amigo por um cadeado é condenado a oito anos de prisão

Crime aconteceu em novembro de 2010, no bairro Belo Horizonte. Vítima foi esfaqueada com oito golpes em via pública.
Josemário Alves / MH
O borracheiro Djackson Praxedes de Abreu, de 33 anos, foi condenado a oito anos de prisão por ter matado o seu amigo e colega de trabalho, Francisco Sueldo Pereira, devido sumiço de um cadeado.

O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (01) no Fórum Desembargador Silveira Martins, em Mossoró.

O crime aconteceu em novembro de 2010, no bairro Belo Horizonte, na zona sul de Mossoró. Sueldo foi ferido com cerca de 10 a 12 golpes de faca em via pública e morreu a caminho do hospital.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Djackson trabalhava em um posto de lavagem do seu avô, juntamente com Sueldo. Certo dia, após o desaparecimento de um cadeado, o proprietário do estabelecimento acusou Sueldo de ter furtado e tentou enforca-lo.

Sueldo conseguiu escapou, mas durante a fuga foi alcançado e morto por Djackson, que saiu em defesa do avô.

No seu depoimento, o acusado confessou o crime, mas alegou que não teve a intenção de matar. Ele disse que estava comendo uma laranja com uma faca de mesa e que, ao tentar apartar uma briga entre seu avô e o Sueldo, acabou ferindo o colega.

Para o promotor de Justiça Armando Lúcio, que fez a acusação no julgamento, a versão do acusado foi desmentida pelos seus próprios familiares. Djackson, então, teria matado Sueldo intencionalmente por motivo fútil.

Diante dos argumentos, o júri popular acatou a tese da promotoria e condenou o réu a oito anos de prisão. Entretanto, Djackson vai poder recorrer em liberdade.

Nesta sexta-feira (02), o Tribunal do Júri julga David Abi-Ackel Bezerra Lima pelo assassinato contra Francisco Meira de Araújo.

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