13 DEZ 2025 | ATUALIZADO 12:29
Will Vicente
13/05/2015 19:44
Atualizado
13/12/2018 21:27

Gestão de crises na Prefeitura pode enterrar ou reanimar liderança de Francisco José Jr

Prefeito tem cerca de um ano para mostrar que pode disputar a reeleição com chance de vitória

Palácio da ResistênciaHaja pepino para a Prefeitura Municipal de Mossoró resolver. Depois da decisão sobre os guardas municipais e os agentes de endemias, além da luta jurídica dos remanescentes desses grupos, a gestão ainda vai ter que enfrentar técnicos de enfermagem e professores que estão com prazo de concurso esgotando, servidores municipais em campanha salarial, negociações com ambulantes, resolução com taxistas e mototaxistas, fora todas as demandas do município.

Contando, nisso, o malabarismo para equilibrar as medidas - populares e impopulares - de modo a beneficiar o município, sem gerar novas antipatias, e revertendo o quadro de insatisfação da população com vistas a 2016. Trabalho para mestre. Essa sim - e não as últimas eleições - é a oportunidade de mostrar o potencial de se tornar uma liderança.

Eleição x administração

Francisco José Junior está prometendo fazer o que nenhuma administração até hoje fez: trazer uma empresa de ônibus que acredite na lucratividade que Mossoró possa gerar. Para isso, está causando a insatisfação de pelo menos 400 taxistas e 600 mototaxistas que atuam na cidade por concessão permitida em lei. Nas urnas, esse número pode pesar, embora o prefeito esteja confiante que os mais de 250 mil habitantes ficarão satisfeitos com as mudanças no transporte público municipal.

Em tempo: a segurança em Mossoró

A abertura da Base Integrada Cidadã - BIC - no Memorial da Resistência pode ser o começo para reverter a insegurança nos equipamentos e orgãos públicos que vem se verificando em Mossoró. Assim como as escolas municipais e Unidades Básicas de Saúde - UBS -, o Memorial da Resistência tem sido constantemente alvo de violência e vandalismo. A Prefeitura vem prometendo que voltará a alocar guardas municipais em seus espaços e ampliar a segurança nesses locais.

PMDB na liderança

A posição de destaque em que o PMDB tem se colocado em nível nacional, se colocando em um patamar de comando, tem causado interesse também em Mossoró. Pelo menos no que se ventila por aí. O partido tem sido cogitado como provável destino de Rosados. De todas as alas.

Mossoró para depois

Em reunião com o ministro do Turismo, Henrique Alves, o governador Robinson Faria destacou a necessidade dos recursos federais para a realização de projetos, todos concentrados na região metropolitana. Museu da Rampa, de Natal, urbanização das lagoas de Nísia Floresta, Pirangi e Pium e projetos para Pipa e Tibau do Sul. A região Oeste ficou para depois.

Pacote de maldades

Semana passada e hoje, foram aprovadas na Câmara Federal as medidas provisórias chamadas de MPs do Ajuste Fiscal, que mudam regras para acesso e concessão a benefícios trabalhistas e pensões do INSS. As MPs, juntamente com o PL da Terceirização, faz parte de um pacote negativo para os trabalhadores, sendo as MPs articuladas pelo Governo Dilma e o PL articulado pela classe empresarial que banca as campanhas dos deputados.

Deputados potiguares

É interessante analisar o comportamento dos deputados potiguares nas votações do pacote anti trabalhadores. Pegando o histórico de Beto Rosado (PP), por exemplo, o mossoroense votou a favor do PL da Terceirização (contra a orientação governista) e contra as MPs do Ajuste Fiscal do Governo. Isso pode demonstrar que o deputado está mais ligado às causas dos empresários do que às do Governo do qual seu partido compõe a base aliada. Outros deputados potiguares, como Felipe Maia (DEM) e Rogério Marinho (PSDB), tem o mesmo histórico, porém, são declaradamente oposição ao Governo Dilma.

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