08 DEZ 2025 | ATUALIZADO 17:35
MOSSORÓ
03/08/2025 10:29
Atualizado
03/08/2025 11:04

Saneamento de Mossoró fora das prioridades do novo presidente da CAERN

Novo presidente Sérgio Eduardo Rodrigues da Silva listou como prioridade em sua gestão: Implantação de método não destrutivo: Aprimorar a execução e manutenção de serviços urbanos, eliminando a necessidade de grandes escavações. Controle e redução de perdas: Foco na otimização dos recursos e na eficiência operacional da companhia. Agilidade nos processos de viabilidade técnica: Buscar maior celeridade na aprovação de projetos e iniciativas. Relacionamento com Municípios: Fortalecer a parceria e a comunicação com as prefeituras para melhor atendimento à população.
Novo presidente Sérgio Eduardo Rodrigues da Silva listou como prioridade em sua gestão: Implantação de método não destrutivo: Aprimorar a execução e manutenção de serviços urbanos, eliminando a necessidade de grandes escavações. Controle e redução de perdas: Foco na otimização dos recursos e na eficiência operacional da companhia. Agilidade nos processos de viabilidade técnica: Buscar maior celeridade na aprovação de projetos e iniciativas. Relacionamento com Municípios: Fortalecer a parceria e a comunicação com as prefeituras para melhor atendimento à população.

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) empossou Sérgio Eduardo Rodrigues da Silva como seu novo Diretor-Presidente e membro do Conselho de Administração nesta quinta-feira, 31 de julho. A indicação, aprovada em 28 de julho pelo Conselho de Administração, é atribuída ao vice-governador Walter Alves.

Sérgio Rodrigues sucede Roberto Sérgio Linhares, que estava à frente da instituição desde 2019. A nomeação ocorre em um momento de articulações políticas, com a preparação do vice-governador Walter Alves para uma possível assunção do comando do Governo do Estado, caso a governadora Fátima Bezerra se afaste para disputar um cargo eletivo nas próximas eleições.

A transição na Caern acontece com uma pauta de grande expectativa em Mossoró, cidade com cerca de 300 mil habitantes. Em contato recente com o MOSSORÓ HOJE (MH), o ex-presidente Roberto Sérgio Linhares havia informado que a CAERN estava preparando uma Parceria Público-Privada (PPP) orçada em R$ 400 milhões para concluir os 40% de saneamento básico ainda pendentes nas ruas de Mossoró. O projeto visava, entre outros benefícios, fechar as galerias que atualmente despejam esgotos no leito do agonizante Rio Apodi-Mossoró.

Perfil e prioridades da nova gestão:

Engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Sérgio Rodrigues acumula mais de 30 anos de experiência nos setores público e privado. Sua trajetória inclui a função de Diretor de Empreendimentos na própria Caern desde 2019, além de passagens como secretário de Administração e de Infraestrutura na Prefeitura de Canguaretama. Sua carreira também abrange projetos em habitação social e eficiência energética.

O novo presidente da Caern delineou quatro prioridades para sua gestão:

Implantação de método não destrutivo: Aprimorar a execução e manutenção de serviços urbanos, eliminando a necessidade de grandes escavações.

Controle e redução de perdas: Foco na otimização dos recursos e na eficiência operacional da companhia.

Agilidade nos processos de viabilidade técnica: Buscar maior celeridade na aprovação de projetos e iniciativas.

Relacionamento com Municípios: Fortalecer a parceria e a comunicação com as prefeituras para melhor atendimento à população.

Saneamento de Mossoró Fora da Lista de Prioridades Imediatas:

Apesar do grande porte e da relevância do projeto de saneamento de Mossoró (R$ 400 milhões para 40% da cidade), que inclui a despoluição do Rio Apodi-Mossoró e seria viabilizado por uma PPP, essa obra específica não foi listada entre as quatro prioridades imediatas apresentadas pelo novo presidente da Caern.

A ausência do projeto de saneamento da segunda maior cidade do estado na lista de prioridades levanta questionamentos sobre o cronograma de um investimento tão crucial para a saúde pública e o meio ambiente local, especialmente por se tratar de um compromisso previsto em contrato. A expectativa é que, mesmo não figurando entre os objetivos iniciais, o projeto não seja postergado e mantenha sua relevância na agenda da nova gestão.

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