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ESPORTE
Da redação / Com informações da ESPN
08/01/2016 09:21
Atualizado
14/12/2018 03:20

Neymar pode ser investigado na Espanha por corrupção

O capitão da Seleção Brasileira de Futebol, Neymar Júnior, um dos três melhores jogadores do mundo em 2015, pode ser indiciado na Espanha por corrupção.
Prado Notícias

Nesta sexta-feira (8), a procuradoria em Madri, na Espanha, pediu que o jogador brasileiro Neymar seja convocado para depor na condição de réu por "crimes de corrupção entre particulares e fraude" envolvendo sua contratação pelo Barcelona.

O procurador José Perals também pediu à Justiça espanhola que o pai do jogador seja interrogado como indiciado, além dos dirigentes do Barcelona e dois ex-presidentes do Santos, Odílio Rodriguez e Luis Álvaro de Oliveira. Uma decisão pode ser anunciada nos próximos dias se o juiz da Audiência Nacional aceita o pedido do procurador.

A iniciativa é resultado do processo aberto pela empresa DIS, que gestionava parte dos direitos sobre Neymar quando o brasileiro ainda atuava no clube brasileiro. O Tribunal na Espanha já havia aceito o processo, que ainda aponta para a manipulação de contratos.

Pela lei espanhola, uma possível condenação máxima poderia resultar em uma prisão de oito anos pelos dois crimes, ou uma multa milionária.

A queixa tinha, como origem, a divisão do pagamento que o Barcelona deveria realizar na compra do jogador. Para a DIS, ela deveria receber 40% do dinheiro que o clube catalão ou qualquer outro gastaria no jogador. Mas a empresa insiste que apenas recebeu 17,1 milhões de euros do Barcelona.

As investigações na Espanha acabaram revelando que o valor real pago por Neymar chegou a 83 milhões de euros, o que acabou sendo confirmado pelo Barcelona e derrubou a sua diretoria. Mas 40 milhões de euros teriam ido para Neymar por meio de "contratos simulados".

Para a DIS, uma negociação transparente com outros clubes teria gerado mais dinheiro para a empresa que, ao não saber de outros contratos de Neymar com o Barcelona, considera que foi lesada financeiramente.

O caso ainda gera um processo separado contra os dirigentes do Barcelona, acusados de delito fiscal. Por tais crimes, a procuradoria pede até 7 anos de prisão ao ex-presidente do clube, Sandro Rosell, além de multas de 25 milhões de euros.

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