A Receita Federal elaborou um relatório onde aponta indícios de aumento patrimonial incompatível com os rendimentos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua mulher, Cláudia Cruz, e sua filha Danielle Dytz da Cunha.
Segundo o documento, os valores considerados como aumento patrimonial "a descoberto" de Cinha, Cláudia e Danielle totalizam R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014.
O levantamento usa o termo técnico "indício de variação patrimonial a descoberto", que é um crescimento incompatível com a renda. Não há, porém, detalhes sobre o que provovou esse acréscimo.
A apuração da Receita está sendo feita a pedido da Procuradoria-Geral da República na Operação Lava Jato, já que Cunha e seus familiares são investigados no STF sob suspeita de terem mantido contas secretas no exterior abastecidas com recursos desviados da Petrobras.
As informações que foram obtidas pelo Jornal Folha de São Paulo, estão sendo mantidas em sigilo e o relatório elaborada pela Divisão de Análises Especiais (Diaes) da Receita Federal foi concluído em 29 de outubro passado.
O deputado nega e justifica que os recursos têm origem em negócios no exterior.