O Delegado Paulo Torres, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Mossoró (Defur), explicou à reportagem do Portal Mossoró Hoje a importância de dois mandado de prisão que foram cumpridos na sexta-feira (3), contra Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 35 anos.
A dupla fugiu do Presídio Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro de 2024 e permaneceu em fuga até serem recapturados, no estado do Pará, 51 dias depois. Durante a fuga, cometeram crimes de furtos e roubos na zona rural do município de Mossoró.
De acordo com o delegado, a equipe da Defur conseguiu ligar dois crimes a Tatu e Martelo, pelos quais foram indiciados e a justiça emitiu os mandados de prisão.
O primeiro deles aconteceu no dia 14 de fevereiro, logo após a figa. Eles realizaram um furto em uma residência, de onde subtraíram roupas e alimentos. Já no dia 16, renderam uma família, obrigaram a mulher a fazer comida para eles e roubaram celulares.
Em depoimento ao delegado, Debyson preferiu permanecer em silêncio. Já Rogério, negou o furto do dia 14, mas confirmou o roubo no dia 16, inclusive, alegou que os celulares foram importantes para entrar em contato com as pessoas que fizeram os reste deles da zona rural de Mossoró e os levaram até Icapuí/CE, de onde partiram para o Pará.
Rogério ainda contou que os dois estavam armados com ripas de madeiras com as quais ameaçaram a família, mas que, apesar de terem ficado na residência por cerca de 2h30, não machucaram os moradores.
Paulo Torres explicou que é importante que Tatu e Martelo sejam responsabilizados pelos crimes cometidos durante a fuga do presídio, independente de já estarem presos, respondendo por outros crimes.
Segundo ele, o fato de os dois terem fugido, não deu passe livre para que eles pudessem cometer crimes sem terem uma resposta da lei. O cumprimento dos mandados também é uma forma de dar uma resposta à sociedade.