O servidor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, João Batista Carvalho Neto, de 41 anos, teve a prisão em flagrante homologada e transformada em preventiva pela juíza Andressa Luara Holanda Rosando Fernandes, no início da tarde desta quinta-feira, 25.
João Batista Carvalho foi preso em flagrante pelo assassinato da psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, crime este ocorrido no final da tarde desta terça-feira, dia 23, dentro da casa/clínica da vítima, no bairro Bom Elizeu, na cidade de Assu-RN.
A prisão foi realizada no condomínio de alto padrão, no bairro Nova Descoberta, em Natal, onde João Batista mora. Na ocasião da prisão, segundo o delegado Márcio Lemos, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital, ao ser abordado, ameaçou os policiais civis.
Com ele, foram apreendidas gândolas, socos ingleses e uma pistola. Após a prisão, foi levado para passar por exames de corpo delito no Instituto Técnico-científico de Perícia e lavrado a prisão em flagrante pelo delegado Valério Kuerten, na Delegacia Regional de Assu.
O delegado Valério Kuerten, inclusive, informou que as investigações apontam com clareza, que João Batista contratou um taxi (Peugeot Sedan) em Natal por R$ 500,00, veio até Assu, matou a psicóloga Fabiana Veras com 6 facadas e fugiu para Natal no mesmo veículo.
Ainda conforme o delegado, João Batista matou a psicóloga Fabiana Veras porque ela estava aconselhando a ex-namorada dele a se afastar dele. O próprio João Batista, em conversas informais com os policiais civis teria contado esta versão já cimentada com provas.
A defesa
O advogado André Dantas foi contratado pela família para fazer a defesa de João Batista. À imprensa, ele informou que o cliente apresentais sinais de “incapacidade mental”, inclusive está afastado do trabalho no Tribunal de Justiça desde o ano passado.
Velório e sepultamento
O corpo de Fabiana Veras foi velado na fazenda Fortuna, localizada entre as cidades de Paraú e Triunfo Potiguar. O sepultamento aconteceu no final da manhã desta quinta-feira, 25, no Cemitério Público da cidade de Paraú. Familiares e amigos pediram justiça.