27 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:55
NACIONAL
27/03/2024 15:33
Atualizado
27/03/2024 15:33

Cresce número de mulheres que se tornam mães com mais de 40 anos, diz IBGE

De 2018 a 2022, o índice de mulheres que se tornam mães com mais de 40 anos teve aumento de 65,7%. Passou de 64.000 para 106,1 mil de 2010 a 2022, segundo a pesquisa “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, publicada pelo IBGE.
De 2018 a 2022, o índice de mulheres que se tornam mães com mais de 40 anos teve aumento de 65,7%. Passou de 64.000 para 106,1 mil de 2010 a 2022, segundo a pesquisa “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, publicada pelo IBGE.

O número de mulheres que escolheram se tornar mães com mais de 40 anos cresceu 65,7% em 12 anos. Passou de 64.000 para 106,1 mil de 2010 a 2022, segundo a pesquisa “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outra faixa etária que apresentou alta no período foi a de 30 a 39 anos. Subiu 19,7% –acréscimo de 734,5 mil para 879,5 mil nascimentos. Apesar dessa alta, o número total de nascimentos teve redução de 300 mil, o que corresponde a uma queda de 10%. Pesquisadores indicam a crise do zika vírus para o decréscimo em 2016. Os números voltaram a crescer de 2017 a 2018.

Em relação ao período de 2018 a 2022, o índice de nascidos vivos teve uma queda um pouco mais acentuada, de 13%. Só o grupo de 40 a 49 anos manteve aumento.

 20 a 29 anos – queda de 11,2%; 30 a 39 anos – redução de 10%; e 40 a 49 anos – aumento de 16,8%. Betina Fresneda, que integrou a pesquisa do IBGE, disse que a decisão das mulheres em adiar suas gestações tem “relação com escolarização e maior participação no mercado”.

O estudo mostrou que, em 2022, 60,3% dos estudantes formandos nos cursos presenciais de graduação eram mulheres. Já quanto à participação na força de trabalho, 53,3% são do gênero feminino –embora o percentual ainda seja inferior à participação masculina, que alcançou 73,2% no período.

IBGE.


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