06 NOV 2024 | ATUALIZADO 12:18
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO CONTEÚDO ESTADÃO
21/02/2024 15:36
Atualizado
21/02/2024 15:36

Governo contratou empresa laranja em obra de penitenciária de Mossoró, diz jornal Estadão

Segundo o Jornal Estadão, a empresa tem como dono um homem que mora na periferia de Brasília. Ele também foi beneficiário do auxílio emergencial, tendo recebido 12 parcelas de pagamentos. A companhia contratada, chamada R7 Facilities, tem um faturamento anual de R$ 195 milhões e foi contratada por R$ 1,7 milhão. Em nota, o Ministério da Justiça disse que vai pedir "apuração rigorosa" sobre o caso. A pasta disse que a empresa cumpriu todos os requisitos técnicos de contratações, mas que acionou órgãos competentes para investigar a "lisura da empresa citada".
Segundo o Jornal Estadão, a empresa tem como dono um homem que mora na periferia de Brasília. Ele também foi beneficiário do auxílio emergencial, tendo recebido 12 parcelas de pagamentos. A companhia contratada, chamada R7 Facilities, tem um faturamento anual de R$ 195 milhões e foi contratada por R$ 1,7 milhão. Em nota, o Ministério da Justiça disse que vai pedir "apuração rigorosa" sobre o caso. A pasta disse que a empresa cumpriu todos os requisitos técnicos de contratações, mas que acionou órgãos competentes para investigar a "lisura da empresa citada".

O governo federal contratou uma empresa que estaria em nome de um "laranja" para uma obra de manutenção na penitenciária federal de Mossoró, de onde dois presos fugiram há uma semana. A informação foi divulgada nesta quarta- feira (21) pelo jornal O Estado de São Paulo.


Segundo o Jornal, a empresa tem como dono um homem que mora na periferia de Brasília. Ele também foi beneficiário do auxílio emergencial, tendo recebido 12 parcelas de pagamentos. A companhia contratada, chamada R7 Facilities, tem um faturamento anual de R$ 195 milhões e foi contratada por R$ 1,7 milhão.


O Contrato foi assinado durante o governo Bolsonaro e renovado pela gestão Lula. A contratação foi feita em abril de 2022 pelo Ministério da Justiça, quando Anderson Torres comandava a pasta, e prorrogada um ano depois, já sob a administração de Flávio Dino.


Torres e Dino não atuaram diretamente nas negociações com empresa de "laranja". Segundo o Estadão, os trâmites foram realizados por funcionários do Ministério da Justiça que fazem parte dos departamentos relacionados à administração de presídios federais.


Em nota, o Ministério da Justiça disse que vai pedir "apuração rigorosa" sobre o caso. A pasta disse que a empresa cumpriu todos os requisitos técnicos de contratações, mas que acionou órgãos competentes para investigar a "lisura da empresa citada".
Empresa afirmou ser "imprudente" chamar o dono de "laranja". A companhia falou em "preconceito", mas não deu detalhes sobre que tipo de obra foi contratada para fazer no presídio de Mossoró.

Homem apontado como dono da R7 disse ter CEO, diretores e outros empreendimentos. A reportagem do Estadão diz que conseguiu falar por telefone com Gildenilson Braz Torres, de 47 anos, mas ele se recusou a passar mais informações sobre os negócios da empresa contratada pelo governo e encerrou a ligação.


"Laranja" afirmou que precisava falar com seu advogado. "Cara, tipo assim, 'tá' rolando uns negócio aí do contrato que a gente tem terceirizado de Mossoró. É sobre isso? Tipo assim, tenho de conversar com meu advogado. Não posso falar nada sem conversar com ele. Qualquer coisinha, pego seu número e entro em contato", disse. Ele também não foi encontrado na casa dele.


Com informações do Conteúdo Estadão.

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