O vereador João Carlos, de Grossos-RN, foi preso por tentar subornar os policiais da Lei Seca, na entrada do município de Tibau-RN. Na mesma blits, os policiais flagraram outras treze pessoas dirigindo sob a influência de álcool.
A equipe da Lei Seca, do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), realizava, na noite desta sexta-feira e início da madrugada deste sábado, 14, fiscalização na cidade da cidade de Tibau, com os objetivos de evitar acidentes e de garantir a paz pública.
O Ponto de bloqueio culminou com a autuação de 13 (treze) pessoas no âmbito administrativo por dirigir sob a influência de álcool. Os motoristas que estavam dirigindo sob influência de álcool foram multados em valores que se aproximam a 3 mil reais cada.
Três dos autuados e multados, os motoristas que estavam com seus veículos com licenciamentos em atraso, tiveram que encontrar outra maneira de retornar para suas casas. Os veículos foram apreendidos ao depósito da DPRE.
O vereador João Carlos, da cidade Grossos/RN, ao ser abordado pela Lei Seca, se recusou a realizar o teste do bafômetro e, para que a notificação cabível não fosse realizada, ofereceu a quantia de R$150.00 aos agentes que, de imediato, lhe deram voz de prisão.
O infrator foi encaminhado à delegacia de polícia civil de Tibau onde foi autuado pelo crime de corrupção ativa, além de ter sido encontrado na Lei Seca (Art. 306 CTB), sendo multado em quase 3 mil reais e fica proibido de obter a permissão ou habilitação para dirigir.
Como o crime corrupção ativa a pena é de 6 meses a 3 anos de prisão, o delegado de Tibau, após autuar o vereador João Carlos em flagrante, o liberou mediante finança. Ao menos é isto que a lei prevê. Nas redes sociais, o advogado Marlus César, disse que o vereador não pagou fiança.
Nenhum sinistro de trânsito ocasionado por condutor alcoolizado foi registrado. O trabalho dos agentes da Lei Seca continua agindo na região, com a finalidade de reduzir o número de motoristas e motoqueiros dirigindo ou pilotando sob efeito do álcool.
O MOSSORÓ HOJE tentou um contato com o vereador João Carlos, para que ele apresentasse a versão dele dos fatos, entretanto, até o fechamento desta reportagem ele não havia enviado resposta. O espaço do MH, no entanto, continua aberto para as explicações do vereador.